"Patrocínios da Central de Cervejas pagos directamente ao Banco Espírito Santo. 43 milhões de euros até 2020.
O Benfica penhorou ao Banco Espírito Santo (BES) as receitas do patrocínio negociado com a Central de Cervejas, proprietária das marcas Sagres e Luso. De acordo com documentos a que o Correio Sport teve acesso, o clube da Luz escreveu no passado mês de Junho várias cartas à administração da Central de Cervejas, liderada por Alberto da Ponte, dando instruções para pagar directamente ao BES os montantes negociados a título de patrocínio com o clube, a sociedade anónima desportiva , a Benfica TV e a Benfica Estádio.
São mais de 43,2 milhões de euros que deverão entrar nos cofres da instituição financeira liderada por Ricardo Espírito Santo Salgado até Agosto de 2020.
Nas cartas, assinadas pelo presidente do clube Luís Filipe Vieira e o administrador financeiro Domingos Soares de Oliveira , aqueles responsáveis pedem à administração da Sociedade Central de Cervejas (SCC) que os pagamentos realizados pela SCC ao Benfica sejam canalizados directamente para uma conta aberta junto do BES.
A explicação para este procedimento está no facto das várias empresas do universo Benfica terem celebrado com o BES um “penhor de créditos” a favor do banco.
Segundo apurou o CM, esta operação tem duas vertentes distintas; uma parte das verbas destina-se a financiar as recentes contratações realizadas pelos encarnados (antecipando parte das receitas do patrocínio), enquanto o restante serve para renegociar o passivo que o clube tem junto do banco de Ricardo Salgado.
Ao trocar a posição do Benfica como devedor pela Central de Cervejas, o clube consegue refinanciar a sua dívida em condições de taxa de juro muito mais favoráveis. “Trata-se de uma opção de gestão, que é praticada frequentemente pelos principais clubes. Ter como devedor uma empresa como a Central de Cervejas, num contrato com esta importância, em vez do Benfica, significa diminuir o risco para o credor. Em termos de garantias para a instituição bancária, não é o mesmo ter um crédito sobre a Central de Cervejas ou ter um crédito sobre o Benfica”, afirmou ao CM um responsável do sector bancário".
O Benfica penhorou ao Banco Espírito Santo (BES) as receitas do patrocínio negociado com a Central de Cervejas, proprietária das marcas Sagres e Luso. De acordo com documentos a que o Correio Sport teve acesso, o clube da Luz escreveu no passado mês de Junho várias cartas à administração da Central de Cervejas, liderada por Alberto da Ponte, dando instruções para pagar directamente ao BES os montantes negociados a título de patrocínio com o clube, a sociedade anónima desportiva , a Benfica TV e a Benfica Estádio.
São mais de 43,2 milhões de euros que deverão entrar nos cofres da instituição financeira liderada por Ricardo Espírito Santo Salgado até Agosto de 2020.
Nas cartas, assinadas pelo presidente do clube Luís Filipe Vieira e o administrador financeiro Domingos Soares de Oliveira , aqueles responsáveis pedem à administração da Sociedade Central de Cervejas (SCC) que os pagamentos realizados pela SCC ao Benfica sejam canalizados directamente para uma conta aberta junto do BES.
A explicação para este procedimento está no facto das várias empresas do universo Benfica terem celebrado com o BES um “penhor de créditos” a favor do banco.
Segundo apurou o CM, esta operação tem duas vertentes distintas; uma parte das verbas destina-se a financiar as recentes contratações realizadas pelos encarnados (antecipando parte das receitas do patrocínio), enquanto o restante serve para renegociar o passivo que o clube tem junto do banco de Ricardo Salgado.
Ao trocar a posição do Benfica como devedor pela Central de Cervejas, o clube consegue refinanciar a sua dívida em condições de taxa de juro muito mais favoráveis. “Trata-se de uma opção de gestão, que é praticada frequentemente pelos principais clubes. Ter como devedor uma empresa como a Central de Cervejas, num contrato com esta importância, em vez do Benfica, significa diminuir o risco para o credor. Em termos de garantias para a instituição bancária, não é o mesmo ter um crédito sobre a Central de Cervejas ou ter um crédito sobre o Benfica”, afirmou ao CM um responsável do sector bancário".
Correio da Manhã
3 comentários:
Amigo karadas, é de facto certa a saída de João Couto do SLB. Veja esta notícia d'Abola:
"Poderá estar à vista uma pequena revolução nas camadas jovens do Benfica, com a saída de treinadores que trabalharam no clube da Luz nos últimos anos.
João Alves, que conduziu os encarnados à luta pelo campeonato da categoria [...], terminou o contrato e ainda não foi convidado a renovar.
Já em relação a João Couto, um dos treinadores que trabalharam nas camadas jovens dos leões antes de chegar ao Seixal, o abandono está consumado.
Na eventualidade de outras saídas, haverá então que preencher os principais lugares dos escalões de formação. Nesta linha, Diamantino Miranda e Fernando Chalana, afastados esta época do plantel profissional, depois de um ano difícil na companhia de Quique Flores e dos atletas profissionais, poderão ser escolhas naturais para os juniores e juvenis.
Esta seria uma forma de aproveitar dois antigos jogadores com ligação estreita à casa encarnada e que não têm ainda as situações bem definidas quanto à missão ue lhes será exigida para 2009/2010.
Mas há mais: treinadores jovens de sucesso como são os casos de Bruno Lage [...] e Renato Paiva [...] poderão ser promovidos e trabalhar com novos escalões, mas as mudanças no departamento de futebol estão ainda por efectivar, sendo um dos assuntos que ainda está na agenda de Rui Costa, Rui Águas e outros responsáveis."
Como quase sempre no SLB, particularmente na formação, confirma-se a regra de tudo muda para ficar ainda pior.
Quem se apressou a festejar o abandono de João Alves fica agora a saber que Chalana será com toda a probabilidade um dos técnicos encarregados da formação (ao que parece, nos juvenis).
Se juntarmos isto ao facto de muitos dos profissionais que reergueram o sector da formação do SLB nos últimos anos rumaram a outras paragens e que o director desportivo se preparar para nomear um coordenador do departamento de prospecção e avaliação "em part time" (!?), e que muitos dos colaboradores do departamento estão revoltados e desmotivados e ameaçam abandoanr o projecto, é fácil perceber o quão precoces foram os anúncios do ressurgir da formação do Benfica.
Mas que interessa? Enquanto ainda vai dando para gastar uns milhões nuns sul-americanos cujo real valor ninguém sabe ao certo...
Abraço
Zé Amaral
Caro Zé Amaral
Eles tinham que arranjar maneira de resolver o problema de Diamantino e Chalana. E assim sendo há que queimar a arraia miúda.
Apenas uma coisa a dizer: Espero sinceramente que o "Luvas Pretas" se mantenha ligado á formação. Os resultados das camadas jovens assim o exigem...
Enviar um comentário