sábado, fevereiro 28, 2009

Regularidade

Na Luz, jogo sem sofrimento não é jogo. E quem diz jogo diz lesões musculares. Estas voltaram em força depois de um pequeno período de acalmia. Num espaço de dois ou três dias ficámos com três jogadores no estaleiro: Suazo, Rúben Amorim e Carlos Martins. Nesta matéria, devemos ser um caso único no mundo do futebol.

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Incoerências

As opções de Quique começam a ser difíceis de perceber. O Benfica vinha ganhando consistência defensiva quando o espanhol decidiu apostar em Miguel Victor no centro da defesa. Inexplicavelmente, sem que nada o justificasse, resolveu tirá-lo da equipa tendo colocado Sidney no seu lugar para os jogos mais importantes frente ao F.C. Porto e Sporting. Agora volta a retirar o brasileiro (nem sequer o convocando) para voltar a colocar Miguel Victor. Se há alguma ponta de coerência nestas opções seria bom que o espanhol nos explicasse. É que eu, de facto, não consigo entender.

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Indecência

Por esta altura, devíamos estar a jogar nas competições europeias. Ao invés, vemos os nossos adversários jogar. É a triste evidência do estado a que chegámos.

domingo, fevereiro 22, 2009

A aposta em Quique Flores

Quique Flores foi apresentado no início da época como sendo um grande treinador que tinha todas as condições para singrar no Benfica.
Porém, analisando o currículo do treinador espanhol, fica-se sem perceber o que Rui Costa viu nele que justificasse a sua contratação. É jovem, falta-lhe experiência e, acima de tudo, não conseguiu até agora resultados que lhe conferissem o estatuto de bom treinador. Um técnico com este perfil, se fosse português, certamente que não teria sido contratado. Fica a ideia que para os responsáveis benfiquistas, é determinante ser-se estrangeiro para se treinar o Benfica. Os exemplos sucedem-se, ano após ano, mas os resultados continuam sem aparecer. Porquê então esta aposta continuada?
É verdade que os poucos técnicos portugueses que por lá têm passado também não têm tido sucesso. Mas se a opção é ter treinadores estrangeiros, ao menos que se aposte em técnicos com cúrriculo porque os de valor mediano têm sido um desastre. É que treinadores de valor semelhante ao de Quique não faltam em Portugal, sendo que os técnicos portugueses têm a vantagem de conhecer e estar adaptados ao futebol que se joga por cá. Além disso não estão desejosos de sair de Portugal, algo que acontece com demasiada frequência com os treinadores estrangeiros.

sábado, fevereiro 21, 2009

O fado habitual

Não vi o jogo. Preferi não passar por mais uma noite de sofrimento. Seja como for e pelos comentários que fui lendo num site benfiquista, deu para perceber que, mais uma vez, fizemos uma exibição miserável. Nada que nos surpreenda, pois salvo raríssimas excepções, tem sido assim ao longo da época. Com esta derrota enterrámos definitivamente as nossas aspirações em conquistar o campeonato. O F.C. Porto para não variar, caso não perca na próxima jornada com o Sporting, pode encomendar as faixas de campeão. Quanto a nós, e porque Quique deve estar de saída no final da época, tudo indica que vamos começar tudo de novo, o mesmo é dizer que iremos dar corpo a mais um novo ciclo. Nas palavras do presidente será um ciclo imparável. Para os benfiquistas será outra época igual às anteriores: muita esperança e no fim acaba por ganhar um dos nossos adversários. É o costume. Não há que estranhar.

terça-feira, fevereiro 17, 2009

No meio ou à direita?

Depois da experiência frente ao Paços de Ferreira, estou curioso em saber em que posição jogará Rúben Amorim em Alvalade.

1. No centro do terreno dando maior ofensividade à equipa?
ou
2. À direita do meio-campo, assegurando dessa forma uma maior consistência defensiva?

Eu próprio, se estivesse na pele do Quique, teria dúvidas. Ainda assim, tendo em conta que o adversário é o Sporting e jogamos em sua casa, optaria pela segunda hipótese. Bem sei que é uma aposta mais conservadora, mas sabendo que Di Maria e Reyes pouco ajudam em termos defensivos, sinto que é preferível jogar pelo seguro. Aliás, estou até convencido que Quique vai mantê-lo à direita.

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Para quando?

Os anos vão passando, mas ainda não perdi a esperança de um dia ouvir um treinador das equipas ditas pequenas vir a terreiro denunciar as arbitragens escandalosas com que frequentemente são brindados nos jogos frente ao F.C. Porto. Quando esse dia chegar, talvez estejam reunidas as condições para, finalmente, podermos acreditar na verdade desportiva do futebol em Portugal. Enquanto isso não suceder não vale a pena ter ilusões, pois só situações muito especiais poderão permitir que Benfica ou Sporting tenham a possibilidade de ser campeões.

Decididamente, o Benfica não consegue jogar em ataque continuado

Uma exibição miserável que valeu três pontos, salpicada por um grande momento de Di Maria que nos brindou com um golo de antologia. Assim se resume a vitória do Benfica, ontem à noite.
Em Alvalade, teremos de ter outra atitude e outro nível de jogo, isto se quisermos sair de lá com um resultado positivo. É bom não esquecer que aos deslizes de ontem, Liedson chama-lhes um figo.

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Onde é que está a verdade desportiva?

Por mais que pense não me consigo lembrar da última vez em que o Benfica foi beneficiado num jogo contra o F.C. Porto. Em contrapartida, consigo recordar-me das inúmeras vezes em que os azuis-e-brancos foram beneficiados nesses mesmos jogos. Não me venham dizer que tudo isto é obra do acaso porque todos estamos fartinhos de saber que não é. A verdade é que, mesmo depois do Apito Dourado, os árbitros portugueses continuam a estender a passadeira vermelha ao Sr. Pinto da Costa. Vá lá saber-se porquê!

domingo, fevereiro 08, 2009

Pedro Proença impede vitória do Benfica

Em circunstâncias normais um empate no Dragão seria um bom resultado. No final da partida, face às incidências do jogo, nomeadamente o penalti inventado que permitiu ao F.C. Porto chegar à igualdade, eu diria que o Benfica perdeu dois pontos. Pontos que poderão influenciar decisivamente a atribuição do título.
Lamentavelmente, os árbitros portugueses continuam a demonstrar domingo a domingo que não têm competência para apitar. Pedro Proença voltou a prejudicar o Benfica, algo que já se tornou um hábito. Cada vez faz mais sentido a proposta do Sp. Braga, no sentido de que os jogos entre as principais equipas sejam apitados por árbitros estrangeiros. Obviamente que estes não estariam imunes ao erro, mas pelo menos teríamos a garantia de que não errariam propositadamente. Enquanto não puserem os meios tecnológicos ao serviço do futebol, não vejo outra forma de se acabar com o clima de suspeição que impera no futebol português e que inevitavelmente o descredibiliza.

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

O que eu quero é ganhar a Liga

Finalmente, pela primeira vez na sua carreira, Quique Flores chega a uma final de uma competição oficial. Agora só falta ganhá-la.
Mas mais importante que a Taça da Liga, é aquilo que se vai jogar no Dragão, no próximo domingo. Aí vamos ficar a saber se a Liga é uma competição em que ainda temos aspirações, ou, se pelo contrário, ficamos desde já pelo caminho. A parte mental vai ser decisiva. Resta saber se os nossos jogadores têm força mental suficiente para encararem o jogo com a confiança necessária, pois sem ela as hipóteses de sucesso serão diminutas. Pelo que se tem visto não temos razões para estarmos optimistas. No entanto, a esperança é a última a morrer. E que bom seria se eu me enganasse desta vez.

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Indecências

Primeiro foi o F.C. Porto a dizer que não ia, mas afinal sempre acabou por confirmar a sua presença. Depois foi o Benfica a ameaçar o mesmo, mas, entretanto, lá decidiu que iria comparecer, ainda que sob protesto. Convém dizer que todos estes jogos florais só aconteceram porque na próximo fim-de-semana se joga o F.C. Porto - Benfica. Não fora isso e todo este folclore não tinha existido. Mais um exemplo de que a falta de decoro desta gente não tem limites.

domingo, fevereiro 01, 2009

Mais uma vitória arrancada a ferros

Teve que ser Mantorras a salvar a honra do convento. Mesmo preso por arames, conseguiu em cinco minutos fazer aquilo que outros teimam em não fazer andando por lá horas: colocar a bola dentro da baliza do adversário. De resto, tivemos o nível exibicional habitual. Desta vez, a desculpa foi o estado do relvado e a intempérie que não deu tréguas durante toda a partida. A verdade é que com sol ou chuva, com o campo seco ou alagado, as boas exibições tardam em aparecer. E a ida ao Dragão é já na próxima jornada.