sexta-feira, setembro 29, 2006

A pouca ambição de Fernando Santos

Fernando Santos considera que o Benfica não está assim tão mal, uma vez que na temporada passada, por esta altura, só tínhamos um ponto enquanto este ano já somámos quatro e podemos ainda chegar aos sete, caso ganhemos o jogo que temos em atraso. Realmente o engenheiro mostra que sabe fazer contas. O que ele não diz e era bom que tivesse dito é que estamos a jogar péssimamente e que a continuarmos assim, não tarda, ficamos a perder na comparação com a época transacta. Além de que me custa a perceber o que é que ele pode ganhar com comparações com a época passada. Para o caso de ele não se lembrar o Benfica ficou em 3º no campeonato, lugar que em nada prestigia o clube e que nenhum benfiquista quer ver repetido. Se ele quiser vencer a Liga terá de fazer muitos mais pontos (talvez o consiga se puser a equipa a jogar bem melhor do que tem feito) e é bom que não se esqueça - mas eu lembro-lhe - que o F.C. Porto já leva oito pontos de avanço. Pelos vistos é coisa pouca para o "nosso" engenheiro.

quarta-feira, setembro 27, 2006

Há dias de sorte

As equipas portuguesas na Liga dos Campeões quase que faziam o pleno. Benfica e F.C. Porto baquearam frente aos seus adversários e o Sporting não perdeu porque os deuses estiveram do seu lado. Os russos esbanjaram uma série de oportunidades de golo enquanto os leões marcaram na única que tiveram. É assim o futebol. Enquanto uns têm azar outros são bafejados pela sorte. Foi o caso do Sporting esta tarde.

terça-feira, setembro 26, 2006

Para se ganhar é preciso rematar à baliza

Um contra-ataque concretizado por Saha atirou por terra as aspirações encarnadas de, pelo menos, não perder este jogo. O Benfica fez uma agradável 1ª parte, pressionando alto, fazendo boa circulação de bola mas falhando num factor decisivo: o último passe e a conclusão das jogadas. Tivessem os encarnados, nos primeiros 45 minutos, jogadores na frente com outro desembaraço e, provavelmente, a história do jogo tivesse sido diferente. Na 2ª parte o Benfica veio menos pressionante, fruto do desgaste físico da primeira metade e o Manchester aproveitou-se desse facto: teve mais facilidade na construção do jogo o que lhe permitiu assumir o controlo da partida. Aos 15 minutos fizeram o golo e a partir daí o Benfica evidenciou falta de clarividência e força para dar a volta ao resultado. As substituições operadas por Fernando Santos não vieram acrescentar nada à equipa e, nesse particular, penso que a substituição de Karagounis foi infeliz dado que o grego era o único jogador que até aí vinha dando alguma consistência ofensiva à equipa. No final o resultado aceita-se tendo em conta que foram os ingleses os únicos a criar oportunidades de golo algo que o Benfica não conseguiu fazer. O futebol ofensivo dos encarnados traduziu-se em muita posse de bola e inoperância no capítulo da finalização. E sem rematar à baliza dificilmente se ganham jogos. Com esta derrota a qualificação para a 2ª fase fica mais difícil assumindo o próximo embate com o Celtic um carácter decisivo.

Mexicano de fora dos convocados

A ausência de Kikin Fonseca nos convocados para o jogo desta noite, não sendo por motivos físicos - como parece que não é -, custa a entender. Contratado como um ponta-de-lança de grandes recursos, verificamos que ao fim de um mês já nem no banco tem lugar, o que nos leva a interrogar sobre a pertinência da sua aquisição. Se não conheciam o real valor do atleta mais valia terem ficado quietos. 2,5 milhões de euros não são propriamente migalhas num clube onde o dinheiro escasseia. Apesar de tudo, e pelo que já vi dele, tenho dificuldade em perceber como Mantorras merece a chamada em detrimento do mexicano. Poderão dizer-me que o angolano se encaixa melhor nas características do jogo frente ao Manchester. Se é essa a explicação tenho a dizer que a mesma não colhe. Desde a sua grave lesão, que Mantorras não se cansa de nos mostrar que não tem condições físicas para jogar futebol, muito menos ao mais alto nível. Esta continuada aposta no angolano só tem explicação no facto de ele ser o protegido de Luis Filipe Vieira. Já todos percebemos. E como foi o presidente o responsável pela sua contratação o angolano só não continuará no Benfica se não quiser, uma vez que não estou a ver LFV a tomar a iniciativa de o pôr fora do clube. Esta gritante incapacidade que o Benfica revela em gerir os activos do clube tem sido uma dos factores responsáveis pelo insucesso desportivo das últimas décadas. E o preocupante é que continuam época após época a cometer os mesmos erros e não se dão conta disso. Antes pelo contrário. Acham que estão no caminho certo e tanto assim é que pensam que o Benfica dentro de poucos anos será um dos colossos da europa. Como se fosse possível almejar o topo da europa com esta política e gestão desportiva. Utopias destas, só na cabeça deles.

domingo, setembro 24, 2006

O novo mandato de Luis Filipe Vieira

LFV vai de novo recandidatar-se. O mesmo é dizer que, independentemente de se saber se haverá mais alguma candidatura, é certo que o actual presidente irá manter-se no posto pelo menos por mais um mandato, atendendo a que não se vislumbra alguém que lhe possa fazer frente. A recandidatura de LFV não merece qualquer constestação e estou em crer que a maioria dos sócios e simpatizantes encarnados o apoiam. Todo o universo benfiquista aplaude a recuperação financeira do clube que a ele se deve, bem como nenhum benfiquista se esquece que foi durante a sua vigência como presidente que o Benfica conseguiu matar o borrego de 11 anos de jejum sem vencer um campeonato. Para além disso, tivemos a construção do estádio e do centro de estágio que certamente não teriam sido possíveis sem o seu contributo. Em suma: estamos perante uma recandidatura que faz todo o sentido e que muito poucos benfiquistas contestarão.
Pese embora o cenário descrito, neste segundo mandato exige-se mais em termos de resultados desportivos. Seja no futebol seja nas outras modalidades em que o Benfica compete. E no futebol, não se pode admitir que um clube com esta grandeza ganhe um campeonato em cada quinze anos. É uma afronta à massa adepta que não aceita esta realidade de forma nenhuma. LFV terá de olhar para o futebol com outros olhos, terá de se rodear de gente competente nesta área e não pode continuar a persistir em erros crassos, sob pena de vermos os anos passar e os títulos a serem conquistados pelos nossos rivais. LFV diz que o Benfica em 2011 será um colosso europeu. Eu preferia que o meu presidente tivesse um discurso mais humilde e procurasse construir um Benfica ganhador a nível nacional. Deixe a Europa para os que podem lá chegar e concentre-se em fazer do nosso clube o maior de Portugal. Fique descansado que é "só" isso que os benfiquistas exigem.

sábado, setembro 23, 2006

Benfica não descola dos últimos lugares

A indisciplina continua a fazer estragos pelos lados da Luz. Quando o Benfica ganhava e tinha o jogo completamente controlado, eis que Léo consegue em 10 segundos fazer-se expulsar duma forma inacreditável. O Paços de Ferreira aproveitou então para tomar conta da partida sem que, contudo, fizesse perigar a baliza de Quim. Cerca de 20 minutos volvidos, Luis Carlos recebe também ordem de expulsão, ficando as duas equipas novamente em igualdade numérica. Até ao final, o Benfica tem possibilidades de matar o jogo mas duas oportunidades falhadas, uma delas escandalosa, por Katsouranis, deitam tudo a perder. João Paulo, já no período de descontos, aproveita uma desatenção de Anderson e empata a partida. Assim se resume a história do jogo desta noite onde, mais uma vez, o Benfica foi anjinho e perde dois preciosos pontos por culpa própria. Não havendo ninguém que controle a indisciplina que paira naquele balneário é difícil fazer melhor. Fernando Santos e José Veiga dão-lhes roda livre e os rapazes não se fazem rogados. Entretanto, a diferença para o F.C. Porto já se cifra em oito pontos. Nada que alarme o técnico encarnado para quem a procissão ainda vai no adro.

quinta-feira, setembro 21, 2006

É agora ou nunca

A passagem de Karagounis pelo Benfica tem sido bastante atribulada. Na temporada passada, lesionou-se logo no início, o que o manteve afastado dos relvados durante um largo período e quando regressou nunca conseguiu jogar ao nível que se esperava. Esta época as coisas voltaram a não começar da melhor forma, ao ponto de manifestar o desejo de sair do Benfica. Para seu azar, nenhum clube da sua preferência avançou para a sua contratação o que o deixou numa posição difícil, correndo mesmo o risco de não jogar até Janeiro, uma vez que Fernando Santos já não contava com ele. O pedido de desculpas ao técnico encarnado permitiu-lhe a reintegração no plantel e o reancender da esperança de voltar a jogar. Por força da lesão de Rui Costa, viu-se chamado à equipa e logo deu conta do serviço. A época passada também chegou a fazer, aqui e ali, uma ou outra boa exibição. O problema foi que nunca conseguiu repetir essas boas exibições em dois jogos seguidos. Mantendo-se Rui Costa afastado, Karagounis tem agora uma óptima oportunidade de mostrar as credenciais com que chegou rotulado. O Benfica bem necessita do seu contributo. E já amanhã em Paços Ferreira.

terça-feira, setembro 19, 2006

Lucílio Baptista no Paços de Ferreira - Benfica

Definitivamente esta não é uma boa notícia. Não me recordo da última vez que ganhámos com este indivíduo a arbitrar um jogo nosso. Pode ser que seja desta mas a sua nomeação deixa-me preocupado. Ainda por cima quando se sabe que ele não morre de amores pelo Benfica.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Os primeiros três pontos

O aspecto mais positivo foram os três pontos conquistados porque o futebol praticado pelo Benfica, embora uns degraus acima do que tem feito ultimamente, continua a deixar muito a desejar. Desta feita, podemo-nos queixar da ausência de alguns jogadores fundamentais mas, independentemente desse factor, temos obrigação de jogar melhor. Apesar de tudo houve algumas melhorias, sendo a mais significativa, a maior segurança revelada no capítulo do passe, a que não é alheia a inclusão de Karagounis que acrescenta capacidade técnica a um conjunto onde esta não abunda. Por outro lado, a equipa continua a mostrar-se pouco agressiva na pressão sobre o adversário, evidenciando uma deficiente cultura táctica quer a defender quer nas transições ofensivas, em especial nas situações de contra-ataque, onde a falta de aproveitamento das situações de superioridade numérica chegou a ser exasperante. Em suma, vitória justa mas sofrida que não nos dá motivos para embadeirarmos em arco. Para quem esteve com atenção ao jogo, é bom lembrar que Diego, o guarda-redes nacionalista, só teve uma intervenção complicada para resolver, o que me leva a dizer que Fernando Santos tem muito trabalho pela frente se quiser atingir os objectivos a que se propõe.

sábado, setembro 16, 2006

Mão de Ronny faz a diferença

Um golo irregular, não sancionado pelo árbitro, foi o suficiente para o Paços de Ferreira sair vitorioso de Alvalade. O Sporting só se pode queixar de si próprio tantas foram as oportunidades criadas e não concretizadas. Algumas foram mesmo escandalosas, nas outras estava lá Peçanha para impedir que as suas redes fossem violadas. Grande exibição do guarda-redes brasileiro que se constituiu num obstáculo intransponível e no principal garante da vitória pacense. Para o Sporting, esta terá sido uma daquelas noites em que deu a impressão de que os seus jogadores poderiam estar ali horas que a bola nunca entraria na baliza do adversário. É a primeira derrota da época mas, face ao que temos visto, não me parece que ela venha a ter repercussões negativas na moral leonina. Foi apenas um acidente de percurso que os leões saberão ultrapassar com facilidade.

quinta-feira, setembro 14, 2006

Mau de mais para ser verdade

Já nem frente a um adversário que, se jogasse em Portugal, estaria nas divisões secundárias, o Benfica consegue vencer. O futebol encarnado está pelas ruas da amargura e pelo que se vê não há volta a dar-lhe. A maioria dos jogadores não tem categoria nenhuma e o espelho desta evidência são os deploráveis espectáculos que eles não se cansam de nos proporcionar. Esta noite limitámo-nos a fazer um futebol de contenção até parecendo que estávamos a jogar frente a um dos colossos europeus. Nos dois últimos jogos conseguimos fazer dois remates à baliza dos nossos adversários, o que por si só diz bem da inoperância do futebol encarnado. Para ajudar à festa tivemos um treinador que não arriscou minimamente, fazendo as substituições já perto do final da partida, numa clara demonstração de que estava contente com o resultado. Mais envergonhado fico, quando ouço os próprios jogadores dizerem que o empate foi um bom resultado e que premeia o esforço desenvolvido pelo grupo. Como?! Eu diria o contrário: se eles tivessem mostrado mais ambição talvez o resultado nos tivesse sido favorável. Infelizmente, com gente desta, está provado que não vamos a lado nenhum. Por último, gostaria que Fernando Santos me explicasse porque motivo fez tanta pressão para que se contratasse Katsouranis, quando o grego é de uma improdutividade absoluta. Entre ele e o Beto, prefiro mil vezes o brasileiro. É que este, pelo menos, sua a camisola.

terça-feira, setembro 12, 2006

Vitória imaculada

O Sporting ganhou e ganhou bem. Sem ter feito uma exibição transcendente, nem foi preciso, fez o suficiente para vencer os italianos que esta noite estiveram completamente desinspirados. Mais pareciam o Benfica a jogar tal o deserto de ideias que revelaram durante toda a partida. De entre os pupilos de Mancini não houve um único que se aproveitasse, o que se torna difícil de compreender face à constelação de estrelas que compõem o plantel. Nem sempre um conjunto de individualidades faz uma equipa e este jogo confirmou isso mesmo. O Sporting disso não teve culpa: fez pela vida e soube valer-se da inspiração de Caneira que, através de um remate espantoso, consumou um golo que, muito provavelmente, será o mais espectacular da sua carreira. Três pontos alcançados sobre um dos principais candidatos à qualificação no grupo é deveras importante e constitui, por certo, um factor de motivação extra para os embates que se seguem. Esta vitória, não sendo determinante, é sem dúvida um passo em frente no caminho dos oitavos-de-final.

segunda-feira, setembro 11, 2006

S.Judas Tadeu pode ser a solução

Depois de amanhã iniciamos a campanha na Liga dos Campeões. Frente ao adversário teoricamente mais fraco do grupo, não nos podemos dar ao luxo de perder o desafio. Mesmo o empate considero um mau resultado tendo em conta que dificilmente Celtic e Manchester United (sobretudo este) vão deixar pontos em Copenhaga. Mas dada a circunstância de estarmos a atravessar uma crise sem precedentes, talvez o repartir de pontos não seja um resultado tão negativo como à partida seria de admitir. Com o único jogador que sabe tratar a bola por "tu" sem poder jogar - pois não acredito que Simão jogue de início - redobram as nossas dificuldades. Se juntarmos à fraca capacidade técnica da maioria dos nossos jogadores a tremideira que se vai apoderar de alguns deles, teremos a combinação perfeita para mais uma noite de sofrimento. Quem deve estar numa estado de grande ansiedade é Fernando Santos para quem qualquer jogo começa a ser encarado como uma final em que uma derrota pode significar um despedimento ou um pedido de demissão. Quem diria que com a temporada a começar já o espectro da saída esteja em cim dos ombros do técnico encarnado? Ele que é tão religioso talvez não fosse má ideia pedir ajuda ao poderoso patrono das causas perdidas: S. Judas Tadeu. A oração é a que se segue: "Vinde em meu auxilio, eu vos suplico, com a vossa poderosa intercessão, pois obtivestes de Deus o privilégio de ajudar os que perderam toda a esperança. Dignai-vos baixar os vossos olhos sobre mim; a minha vida é uma vida de cruz, os meus dias, dias de angústia, e o meu coração um mar de amargura. Todos os meus caminhos estão cobertos de espinhos e quase não tenho um lugar de repouso. Não me abandoneis nesta triste situação. Não vos deixarei enquanto não me tiverdes atendido. Apressai-vos a socorrer-me. Ficar-vos-ei reconhecido o resto da minha vida, reverenciar-vos-ei sempre como meu patrono especial e prometo-vos espalhar o vosso culto e a força do vosso nome. Assim seja". O pedido está feito. Resta saber se vai ser atendido.

domingo, setembro 10, 2006

Uma pequena amostra do que vai ser a temporada

Pese embora as incidências do jogo, esta noite, no Bessa, nada de anormal se passou. O que aconteceu foi em tudo semelhante ao que se tem passado desde o início da época, exceptuando o confronto com os austríacos porque esses, coitados, ainda jogam com uma bola quadrada. A goleada hoje sofrida só veio confirmar tudo aquilo que tenho dito sobre a equipa: não joga nada; tem um plantel desequilibrado e de pouca qualidade; tem um treinador sem o mínimo de condições para treinar uma equipa de top; e, finalmente, tem à frente do departamento de futebol um indivíduo que de futebol nada percebe. Por muito que nos custe a nós, adeptos encarnados, esta é a realidade do Benfica actual e desenganem-se aqueles que pensam que isto foi só um acidente de percurso. Nada disso! Isto foi só o início de uma época desastrosa que o futuro se encarregará de vincar.
Cedo se percebeu que a noite iria ser sofrida. Jogando para os lados e para trás - algo que começa a ser a imagem de marca deste Benfica de Fernando Santos -, nunca os encarnados conseguiram incomodar os axadrezados. Mesmo depois do golo sofrido (numa asneirada de Anderson), a toada manteve-se inalterável. Quando se cansavam de trocar a bola no meio-campo defensivo e reconhecendo a incapacidade de transportarem a bola para o ataque, decidiam-se por um passe longo que invariavelmente acabava nos pés dos boavisteiros. Na 2ª parte quando o Benfica dava mostras de querer agarrar no jogo e quando Rui Costa parecia começar a carburar, eis que Fernando Santos resolve dar um tiro no pé ao colocar em campo Nuno Assis no lugar do "maestro". Foi o princípio do fim. Para ajudar à festa, poucos minutos volvidos, o capitão Nuno Gomes recebeu ordem de expulsão. Deu-se então início ao descalabro que teve o seu ponto alto quando os encarnados se viram a perder por 3-0 e gozados pelo público da casa com coros de "olés". Manu tem uma entrada a matar (embora não tenha tocado no adversário) e Petit, no seguimento da jogada, resolve encostar a cabeça ao árbitro enquanto lhe gritava uns mimos à mãe. Duma assentada lá foram mais dois para o balneário. No entretanto, Fernando Santos e José Veiga assistiam a tudo isto impávidamente. Uma vergonha!
Fico à espera de ver o que LFV dirá sobre tudo isto. Provavelmente não dirá nada. Enquanto o futebol no clube definha, o homem entretem-se a lutar contra moinhos de vento. Tal como vem anunciando, se calhar começa a ser hora de ir para casa descansar.

quinta-feira, setembro 07, 2006

São curtas as opções de ataque no Benfica

O Benfica inicia a sua participação na Liga Bwin no próximo sábado no Bessa. A equipa vai-se apresentar desfalcada de alguns elementos nucleares, casos de Simão, Miccoli, Paulo Jorge e provavelmente Rui Costa, o que torna ainda mais difícil a tarefa de sairmos vitoriosos no confronto com os axadrezados. Tanto o capitão como o italiano têm sido perseguido por lesões que os têm mantido afastados dos relvados por largos períodos de tempo. O caso de Miccoli é flagrante uma vez que desde que está no Benfica são mais os jogos que não faz do que aqueles em que participa. Com o alto salário que usufrui dá vontade de perguntar se vale a pena mantê-lo no plantel nestas condições. Se calhar não devíamos ter emprestado Marcel ao Sp. Braga. Com o italiano sistematicamente de fora e com Mantorras ao pé coxinho, sobram-nos Nuno Gomes e Kiki Fonseca para a posição de ponta-de-lança. Efectivamente, parecem-me poucas opções para uma época tão desgastante.

quarta-feira, setembro 06, 2006

Portugal empata na Finlândia

Atendendo à circunstância de ficarmos reduzidos a 10 jogadores, o empate acaba por ser meritório. Ricardo Costa, numa atitude infantil, retirou-nos a possibilidade de irmos mais além numa altura em que Portugal dominava a partida e mostrava capacidade de poder vencer o jogo. Seja como for, a nossa selecção tem evidenciado carências a que já não estávamos habituados. Scolari tem um trabalho duro pela frente se quiser pôr a equipa a jogar ao nível a que nos habituou. É certo que temos jogado desfalcados de alguns elementos preponderantes, casos de Simão, Maniche, Fernando Meira e Miguel, cuja inclusão aumentará consideravelmente a capacidade da equipa. Além disso estamos em início de época e a maioria dos jogadores ressente-se desse facto. Mas também é verdade que o adeus de Pauleta e, sobretudo, Figo, retiram e de que maneira competência técnica à nossa selecção. Os ovos são agora em menor número e de menor qualidade. Ainda assim, Nani tem-se revelado uma agradável surpresa. É uma aposta ganha do seleccionador e pelo que se tem visto vai pegar de estaca nesta selecção.

terça-feira, setembro 05, 2006

Sensacional!


Sérgio Paulinho acaba de vencer uma etapa na Volta a Espanha. Depois da medalha de prata nos Jogos Olímpicos consegue agora este êxito numa competição de grande prestígio. É mais um daqueles atletas humildes a quem não se dá atenção e que, de vez em quando, nos surpreendem com vitórias que nos enchem o ego. Parabéns Paulinho!

domingo, setembro 03, 2006

Grande Vanessa


Vanessa Fernandes sagrou-se hoje vice-campeã mundial de Triatlo. Este feito é digno de merecer por parte dos portugueses, e, em especial dos benfiquistas, os mais rasgados elogios. Julgo não me enganar se disser que nunca na história do clube houve um atleta que atingisse tão alto patamar. Face aos resultados que a Vanessa vem alcançando são reais as expectativas de o Benfica vir a ter uma campeã olímpica já nos Jogos de Pequim. Que lindo seria!

sexta-feira, setembro 01, 2006

Uma boa notícia

Karagounis e Karyaka ficam no Benfica. Se relativamente ao russo a sua permanência não aquece nem arrefece já quanto grego o caso muda de figura. Sempre que Rui Costa não estiver disponível, Karagounis parece-me ser a alternativa mais credível para ocupar o seu lugar. Custa-me a admitir que o homem tenha desaprendido de jogar desde que veio para o Benfica. É bom lembrar que foi um dos pilares no êxito da Grécia no Euro 2004 e vestiu a camisola do Inter de Milão, credenciais suficientes que justificam um lugar no plantel encarnado

A teimosia do presidente gilista

O Gil Vicente bem pode estrebuchar que não lhe resta outra alternativa que não seja a de acatar as deliberações do Conselho de Disciplina da Liga de Clubes e do Conselho de Justiça da FPF. Por muito que lhes custe, a descida à Liga de Honra é um facto consumado ainda que Fiúza esteja convencido do contrário. Para seu próprio bem é conveniente mudar de estratégia antes que os adeptos gilistas lhe façam a vida num inferno. É que estes nunca lhe perdoarão um eventual fechar de portas do clube.