segunda-feira, outubro 30, 2006

Baixa de peso no F.C. Porto

A lesão de Anderson vai fazer com que o F.C. Porto passe um mau bocado nos próximos 3 meses. É que estamos a falar do melhor jogador do plantel e por muitos bons jogadores que os portistas tenham, e têm-nos, não me parece que haja algum que o possa substituir com a mesma eficácia. Os próximos jogos vão permitir perceber até que ponto o futebol portista está dependente do brasileiro. A começar já no jogo frente ao Hamburgo.

sábado, outubro 28, 2006

Morrer na praia

É fatal como o destino. Frente a adversários de gabarito a chapa 3 é a nossa conta. Perder um jogo no período de descontos, que havia sido recuperado com tanto esforço, no seguimento dum lançamento de linha lateral não lembra a ninguém e é um sintoma claro das nossa fragilidade. Vão-me dizer que qualquer equipa se sujeita a situações destas. É verdade. Ainda ontem vimos acontecer o mesmo com o Sporting. A questão é que connosco estas coisas sucedem com demasiada frequência. Por isso não me venham falar em azar. Não é disso que se trata. É antes, e acima de tudo, um problema de incompetência. Carradas dela, direi eu!

sexta-feira, outubro 27, 2006

Jogo electrizante em Aveiro

Quem diria! Poucos pensavam que o Sporting desperdiçaria pontos em Aveiro, ainda por cima da forma como o empate foi alcançado pelos aveirenses. Três lances de bola parada ditaram outros tantos golos do Beira-Mar, com a particularidade de todos os golos terem sido apontados pelo mesmo jogador, Buba, sendo que o último foi conseguido na derradeira jogada do desafio. Melhor do que isto era impossível. Foi lindo de se ver. Hoje os pupilos de Paulo Bento fizeram-me lembrar o meu Benfica, tão grande foi a generosidade concedida ao adversário. Mesmo que venha a acontecer a derrota amanhã no Dragão já não se pode dar o fim-de-semana como totalmente perdido. Em noite de eleições, LFV não poderia ter uma prenda mais apetecida.

quarta-feira, outubro 25, 2006

As hipóteses encarnadas no Dragão

No meu entendimento, estão reunidas todas as condições para o Benfica trazer um resultado negativo do Dragão, no próximo sábado. O que me leva a fazer tal afirmação? As naturais dificuldades que encerra um jogo na casa do F.C. Porto; o historial dos resultados que está longe de nos ser favorável; a impossibilidade de jogadores nucleares poderem actuar; a ausência dos dirigentes (inconcebível, por mais fortes que sejam as razões) e dos adeptos (indesculpável o terem deixado passar o prazo da reserva dos bilhetes); e, por último, a nomeação de Lucílio Baptista, árbitro com o qual habitualmente não nos damos bem.
Perante um panorama destes, só uma equipa estruturalmente forte do ponto de vista psicológico poderia fazer face a estas condicionantes. Sabendo nós que uma das limitações do actual Benfica reside precisamente no capítulo psicológico, não estou a ver como é que podemos estar optimistas para o derby de sábado. Ainda se tivéssemos um treinador que soubesse levantar a moral às tropas, talvez as hipóteses subissem um bocadinho. Como não é o caso, resta-nos sonhar!

segunda-feira, outubro 23, 2006

O futebol rasgadinho está de volta ao Bessa

Jaime Pacheco volta às lides futebolísticas com mais um regresso ao Bessa. Sempre que se sente apertado João Loureiro não hesita e recorre aos préstimos do careca. Esta é para aí a terceira ou quarta vez que o técnico assume o comando do Boavista. Sendo assim, para quê perder tempo e dinheiro com outros técnicos quando se sabe que mais tarde ou mais cedo o Jaime está de volta?

P.S. A partir de agora as equipas adversárias que se cuidem: do pescoço para baixo é tudo bola!

domingo, outubro 22, 2006

Vitória e mais uma expulsão

No jogo desta noite, a nota de maior destaque vai para a equipa de arbitragem que teve uma actuação absolutamente desastrada: 13 amarelos e 3 vermelhos, grande parte deles sem a mínima justificação; a expulsão de Miccoli parece encomendada; 2 foras-de-jogo de bradar aos céus e que dariam outros tantos golos ao Benfica.
Quanto ao jogo propriamente dito, o Benfica entrou bem na partida, apresentando um futebol fluido, com os seus jogadores a movimentarem-se bem no ataque e a criarem várias oportunidades de golo que, infelizmente, não foram devidamente aproveitadas. Na sequência de um canto e, curiosamente, na primeira vez que o Estrela vai à nossa área, sofremos um golo em mais uma desatenção defensiva. O Benfica tremeu mas passados alguns minutos de desnorte voltámos a pressionar o nosso adversário e acabámos por chegar à igualdade através de um remate certeiro de Miccoli. No segundo tempo, um penalti, logo nos primeiros minutos, permitiu-nos chegar à vantagem, ficando a tarefa bem mais facilitada porque na sequência do lance o jogador do Estrela foi expulso. A partir daqui o Benfica somou inúmeras oportunidades para marcar mas só veio a concretizar uma, já perto do final da partida, por intermédio de Karyaka que só à sua conta havia falhado duas de forma escandalosa. Enfim, o Benfica ganhou com todo o merecimento mas continua a revelar muita intranquilidade o que não se compreende.
Agora segue-se uma jornada de grande dificuldade, frente ao F.C. Porto, na casa deste. Até aqui sempre que temos defrontado adversários da nossa igualha os resultados têm sido desastrosos. Ainda por cima vamos ao Dragão desfalcados de pedras nucleares o que me leva a estar pouco optimista quanto a um resultado favorável.

sábado, outubro 21, 2006

Boavista de mal a pior

Ou muito me engano ou Petrovic vai ser o primeiro treinador desta Liga a fazer as malas. Duas derrotas consecutivas em casa frente a adversários de nível inferior são capazes de lhe ditar o despedimento. João Loureiro, decorridos pouco minutos da 2ª parte, abandonou a tribuna nitidamente incomodado o que faz prever o pior para o treinador boavisteiro. Depois do que fizeram frente ao Benfica nada fazia prever este descalabro do Boavista.

terça-feira, outubro 17, 2006

Mais uma derrocada!

A diferença entre o jogo de sábado e o de hoje está no valor das equipas que defrontámos. Enquanto que frente ao Leiria não foi preciso grande esforço para marcar quatro golos e dar ares de grande equipa, frente ao Celtic ou a conjuntos de valor semelhante ao dos escoceses, os problemas são outros e as nossas limitações são postas a nú com incrível facilidade.
Esta noite, exceptuando os primeiros 10 minutos, as coisas até não nos correram mal na 1ªparte. No final dos primeiros 45' tinha ficado a ideia que com um pouco mais de ambição e de agressividade, talvez pudéssemos chegar à vitória. Acontece que veio o 1º golo do nosso adversário e aí, incompreensivelmente, a equipa desmoronou-se. Deixámos de jogar como um colectivo, os jogadores abusaram de iniciativas individuais e os desposicionamentos defensivos foram aparecendo. Num deles, após um canto a nosso favor, permitimos um contra-ataque mortífero que resultou no 2º golo do Celtic e sentenciou a partida. A partir daqui deitámos a toalha ao tapete e ficou patente, mais uma vez, que falta liderança à equipa. Dentro e fora do campo. Nestas alturas falta uma voz de comando que impeça que a descrença se apodere da equipa. Não se pode admitir que, sempre que ficamos em desvantagem no resultado, caiamos a pique. Já não é a 1ª vez que isto sucede e, pelo que se tem visto, não será a última. É a 4ª vez que levamos chapa 3, algo inadmissível numa equipa que quer ser campeã e seguir em frente na Liga dos Campeões. Em relação a esta última há que ser realista e perceber que esta derrota em Glasgow deitou por terra as possibilidades de passarmos à fase seguinte. É na Liga portuguesa que devemos centrar as nossas atenções porque é aí que poderemos ter uma palavra a dizer, mas para isso temos de revelar outra coesão, outra atitude dentro de campo que nos permita acalentar esperanças de podermos vir a alcançar os nossos objectivos. Mas a jogarmos desta forma, em nenhuma circunstância podemos fazer frente ao Sporting e ao F.C. Porto que, nesta altura, estão num patamar bem acima do nosso. Urge que LFV tome alguma atitude. E, provavelmente, a atitude certa seja a mudança de treinador. Este, já todos vimos, não tem condições (nem nunca teve) para conduzir a equipa àquilo que todos nós benfiquistas pretendemos.

domingo, outubro 15, 2006

Benfica demolidor

Finalmente uma exibição conseguida. Ontem em Leiria esteve o melhor Benfica desta época. Boa dinâmica de jogo, excelente entrega de todos os jogadores e um Miccoli fantástico como nunca havia sido desde que veste a camisola encarnada: aquele segundo golo é uma autêntica obra-prima só ao alcance de predestinados. Só é pena que estas noites de inspiração não surjam com mais regularidade porque se assim fosse outro galo cantaria. Se fosse possível repetir esta exibição em Glasgow seria o ideal.
Foi um Benfica demolidor aquele que se apresentou em Leiria, num campo onde nunca havíamos vencido. Dominámos o jogo do princípio ao fim e construímos oportunidades suficientes para em vez de quatro marcarmos sete ou oito golos. Mas não faz mal. Seria pedir de mais. Quatro golos chegam e sobejam para nos encher de alegria. Ainda por cima, fruto de uma empolgante exibição. Alguém deu por falta de Rui Costa, Karagounis ou Paulo Jorge?

sexta-feira, outubro 13, 2006

Venha o próximo

É caso para perguntar: qual é o senhor que se segue? De lesão em lesão muscular, qualquer dia temos a maioria do plantel inoperacional. Desta vez, o escolhido foi Karagounis - logo agora que o grego começava a dar conta do recado e temos Rui Costa no estaleiro. Quer isto dizer que de uma penada o Benfica fica sem organizadores de jogo, o que me leva a prever que nos próximos embates vamos andar com o credo na boca. Em especial em Glasgow, num jogo que é decisivo para as nossas pretensões na Liga dos Campeões. No meio disto tudo, Fernando Santos mantém intacta a sua confiança no departamento médico. Para sua própria defesa faz bem em ter essa atitude. É que se calhar a incompetência é extensível ao seu preparador físico, o que colocaria o engenheiro numa posição difícil tendo em conta que foi ele que o trouxe para a Luz.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Derrota incontestável frente a uma Polónia renascida

Ao fim de oito anos sofremos a primeira derrota numa fase de qualificação. Vamos acreditar que foi apenas uma noite infeliz da nossa selecção principal. Estes rapazes têm-nos dado tantas alegrias ao longo dos anos que não há motivo para não continuarmos a acreditar neles. Não é uma derrota que vai pôr em causa tudo o que de bom tem sido feito até aqui (e tem sido muito). É claro que a derrota frente aos polacos é um jogo para esquecer tão fraca foi a nossa exibição. Mas não há selecção no mundo, por melhor que ela seja, que não tenha os seus dias maus. Hoje mesmo a Inglaterra perdeu na Croácia. A Espanha no fim-de-semana voltou a perder. Algum dia havia de chegar a nossa vez. Foi hoje. Esperemos que não se volte a repetir nesta fase de qualificação.

terça-feira, outubro 10, 2006

Sub-21 conseguem o apuramento para a fase final

Tal como eu previra, fomos capazes de dar a volta ao texto e eliminámos os russos conseguindo assim o apuramento para a fase final do próximo europeu na Holanda. A pesada derrota sofrida na Rússia foi enganadora, dado já nesse jogo termos provado que éramos superiores ao nosso adversário apesar do resultado desfavorável. Em casa voltámos a confirmar essa tendência embora com a ajuda da arbitragem que desta vez nos foi claramente favorável.

domingo, outubro 08, 2006

Vitória fácil frente ao Azerbaijão

Os nossos rapazes não precisaram de se esforçar muito para levar de vencida os pseudo-jogadores azeris. E só foram contabilizados três golos porque o fiscal-de-linha resolveu não ver um lindo golo de Cristiano Ronaldo - um pontapé de bicicleta - que esteve dentro da baliza para aí uns 30 centímetros (a fazer lembrar o golo do Leiria a época passada em Alvalade). Aliás, o avançado português foi o herói da partida não só pelos golos que marcou mas também pelo que jogou que foi uma enormidade: as mudanças de ritmo que imprime ao jogo e o manancial de fintas com que nos brinda são do mais puro deleite. O rapaz está a atravessar um momento de forma extraordinário o que nos aguça o apetite para o próximo jogo frente à Polónia. Dos restantes jogadores portugueses há a salientar a boa prestação de Deco e a noite desinspirada de Nuno Gomes que falhou algumas oportunidades flagrantes que a serem concretizadas dariam ao resultado uma outra expressão. Quarta-feira as exigências vão ser outras, obrigando a selecção portuguesa a jogar ao seu melhor nível. Apesar das dificuldades não vejo a Polónia com capacidade para nos derrotar. A ver vamos.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Árbitro cipriota sentenciou a partida

Os sub-21 portugueses levaram que contar na Rússia. 4 a 1 é um resultado demasiado pesado tendo em conta o que se passou em campo. Não fora a expulsão de João Pereira, no final da primeira parte, quando se registava um empate a uma bola, e a história do jogo tinha sido outra. Até essa altura estávamos a ser superiores e demonstrámos ser superiores aos russos. Só que um árbitro caseiro resolveu intervir na partida prejudicando claramente a nossa selecção. Apesar da diferença no resultado e pelo que vi da selecção russa, Portugal ainda tem chances de dar a volta aos acontecimentos. Precisamos de uma noite de alguma inspiração e um árbitro neutro. É quanto basta. Estou com fé.

Soma e segue

Mais dois jogadores do Benfica com lesões musculares. Desta vez, a fava coube a Manu e Marcos Ferreira. Nada de anormal. Foi, apenas e só, azar.

quarta-feira, outubro 04, 2006

Rui Costa à beira dum ataque de nervos

Rui Costa ficou trantornado ao saber do resultado da ecografia e não terá calado a sua revolta. Não é caso para menos. Esta é apenas a segunda rotura muscular grave que tem ao longo da carreira e numa idade em que a capacidade de recuperação do organismo já não é a mesma de outros tempos, é absolutamente natural que o "maestro" se indigne com tamanha incompetência do departamento médico encarnado. Um jogador que anseava por uma grande época no Benfica vê assim posto em causa esse desejo, graças à incúria de um conjunto de pessoas que há muito deviam ter tido guia de marcha do clube. Incompreensivelmente por lá vão continuando com os incalculáveis prejuízos financeiros e desportivos que advém dos seus actos negligentes. Estranhamente, LFV tarda em agir em conformidade!

terça-feira, outubro 03, 2006

Não dá para acreditar

Uma nova ecografia veio revelar que afinal Rui Costa não tinha apenas um edema na coxa esquerda mas, mais grave do que isso, tinha contraído uma lesão muscular. Quer isto dizer que estamos perante um diagnóstico incorrecto. Nada a que não estejamos habituados. De há uns anos para cá este tem sido o triste fado no departamento médico encarnado: diagnósticos mal feitos, lesões mal curadas, jogadores a recorrerem a apoio externo por falta de confiança no pessoal médico do clube, etc. Apurar responsabilidades? Não há necessidade: as lesões são todas fruto do azar. Mas alguém acredita nisto?

segunda-feira, outubro 02, 2006

Dois pesos e duas medidas

Há uma semana atrás, Léo, mostrando o seu desacordo para com a amostragem de um cartão amarelo, bateu palmas a Lucílio Baptista e este expulsou-o. Esta noite, numa situação semelhante, Pepe mandou f... o árbitro setubalense e permaneceu no terreno de jogo. É nestes "pequenos" pormenores que se vê a diferença de estatuto entre Pinto da Costa e Luis Filipe Vieira. Com ou sem " apito dourado", fica claro, que o presidente portista continua a manter intacto o seu poder no futebol português.

domingo, outubro 01, 2006

Vitória obrigatória

Frente a um adversário demasiado frágil o Benfica conseguiu a primeira goleada da época sem, contudo, fazer uma exibição convincente. Os jogos sucedem-se mas os encarnados continuam desinspirados. Destaque para o frango monumental de Quim e sobretudo para o golaço de Karagounis - o melhor elemento em campo - na transformação de um livre directo. A jogar assim o grego justifica um lugar na equipa. Com ou sem Rui Costa.

Futsal e Basquetebol desiludem

O responsável pelas modalidades "amadoras" dizia no início desta época que estavam reunidas as condições para o Benfica começar a ganhar títulos. Seria um grande desapontamento se tal não sucedesse. Pelo que verifiquei este fim-de-semana, no Futsal e no Basquetebol (talvez as modalidades onde o Benfica mais apostou), no confronto directo com os seus mais sérios opositores, Sporting e Ovarense, o meu clube claudicou e, pior do que isso, demonstrou que está aquém do valor destas duas equipas. Grandes investimentos nem sempre correspondem em melhores equipas. Individualismo em demasia e pouco colectivo, é o que se vê. Ou muito me engano ou vamos ter mais um ano de jejum.