Há que dizê-lo com frontalidade: tivemos muita sorte ao apurarmo-nos para a fase de grupos da Liga dos Campeões. No cômputo das duas mãos os dinamarqueses foram claramente superiores só que, desta vez, nós tivemos a fortuna que nos tem faltado noutras ocasiões. Os dinamarqueses bem podiam ter ficado ali toda a noite que estava escrito que esta noite a bola não entrava (fez-me lembrar o Benfica–Boavista da época passada).
Não conseguindo esconder alguma falta de inspiração os jogadores encarnados foram, por outro lado, inexcedíveis na entrega ao jogo. Houve muita determinação, muita vontade, muita solidariedade o que demonstra que todos eles perceberam a importância do que estava em jogo. Neste particular já se notam, sem dúvida, diferenças relativamente ao reinado de Fernando Santos. Salta à vista que o espanhol tem uma capacidade de motivar os jogadores que o engenheiro definitivamente não tinha.
Agora falta o essencial que é pôr a equipa a praticar bom futebol. E para que isso aconteça, não basta o dedo do treinador. É preciso que os jogadores tenham qualidade suficiente para poderem jogar o futebol que todos os benfiquistas desejam. E neste aspecto é que a porca torce o rabo. Penso que o plantel precisa urgentemente de se reforçar com um médio centro (Rui Costa não chega) e com um ponta de lança que marque golos. Faltam dois dias para o fecho das inscrições e, ao que parece, o Benfica apenas está no mercado por um avançado. Mesmo que ele venha não é suficiente. Di Maria (que hoje deu boas indicações), Maximiliano e Rodriguez não são jogadores para fazerem essas posições pelo que, a não ser contratado mais ninguém, receio que venhamos a ter muitos dissabores ao longo da época. É importante que não se caia no erro de pensar que, pelo facto de termos eliminado os dinamarqueses, tudo está bem. É óbvio que não está e o próprio Camacho já deu conta disso mesmo. Só falta que LFV cumpra a sua função.
Não conseguindo esconder alguma falta de inspiração os jogadores encarnados foram, por outro lado, inexcedíveis na entrega ao jogo. Houve muita determinação, muita vontade, muita solidariedade o que demonstra que todos eles perceberam a importância do que estava em jogo. Neste particular já se notam, sem dúvida, diferenças relativamente ao reinado de Fernando Santos. Salta à vista que o espanhol tem uma capacidade de motivar os jogadores que o engenheiro definitivamente não tinha.
Agora falta o essencial que é pôr a equipa a praticar bom futebol. E para que isso aconteça, não basta o dedo do treinador. É preciso que os jogadores tenham qualidade suficiente para poderem jogar o futebol que todos os benfiquistas desejam. E neste aspecto é que a porca torce o rabo. Penso que o plantel precisa urgentemente de se reforçar com um médio centro (Rui Costa não chega) e com um ponta de lança que marque golos. Faltam dois dias para o fecho das inscrições e, ao que parece, o Benfica apenas está no mercado por um avançado. Mesmo que ele venha não é suficiente. Di Maria (que hoje deu boas indicações), Maximiliano e Rodriguez não são jogadores para fazerem essas posições pelo que, a não ser contratado mais ninguém, receio que venhamos a ter muitos dissabores ao longo da época. É importante que não se caia no erro de pensar que, pelo facto de termos eliminado os dinamarqueses, tudo está bem. É óbvio que não está e o próprio Camacho já deu conta disso mesmo. Só falta que LFV cumpra a sua função.