Que os deuses estejam connosco

Se o jogo em Guimarães já por si apresenta um grau de dificuldade elevado, com Roberto na baliza há um acréscimo suplementar de dificuldade que me leva inclusive a pedir intervenção divina. É que do espanhol podemos esperar tudo e, infelizmente, tudo coisas más: um pontapé na atmosfera no momento de aliviar a bola, uma saída a destempo, uma saída mal calculada num cruzamento e até mesmo um golo na própria baliza. Qualquer destas situações é passível de acontecer e, como é óbvio, deixa-me com o coração nas mãos. Só faço votos que se perdermos (longe vá o agoiro: bati trinta e três vezes no tampo da secretária), ao menos que não seja com o contributo do espanhol. Porque se isso acontece é capaz de me dar uma coisinha má.