domingo, agosto 08, 2010

As implicações das saídas de Di Maria e Ramires

Com Di Maria, o futebol do Benfica ganhava profundidade e largura e, além disso, o argentino conseguia criar os desequilíbrios necessários para entrar na defesa adversária. Era o nosso abono de família em termos ofensivos e o nosso principal "abre-latas". E no capítulo defensivo a sua ajuda não era despicienda como pudemos comprovar ao longo da época passada.
Com Ramirez, o futebol do Benfica ganhava sobretudo em coesão defensiva. Senhor de uma inigualável resistência física, o brasileiro para além de um exímio recuperador de bolas, era um pêndulo defensivo: sabia ocupar os espaços e fazer as compensações como ninguém. E, para além disso, também sabia construir jogo ofensivo e marcava golos.
Sem eles o Benfica fica claramente mais fraco, como pudemos observar ontem. Perdemos coesão e agressividade defensiva e em termos ofensivos perdemos claramente na organização de jogo e na transposição defesa-ataque. Sem eles o Benfica é obrigado a canalizar todo o seu jogo pelo corredor central, porque não tem quem o faça pelos corredores laterais, o que nos retira espaço para a construção de jogo que é facilmente anulado pelos adversários, bastando para isso povoar a zona central. Foi o que fez o Totenham e ontem voltou a fazer o F.C. Porto.

1 comentário:

DarthVader disse...

nao nego, mas com eles os dois eprdemos no dragao o ano passado, volto a dizer k mais do k isso, axo k ontem a maior diferença entre as duas equipas foi o aspecto psicologico, a juntar tvz a uma condição fisica nao tao boa, pk a eusebio cup a 4 dias da final da taça? pensa bem e veras k tenho razao. é possivel k um reforço nao faça mal, mas estando o maxi a jogar e o ruben no lugar do ramirez, nao perdemos mt em relação ao ramirez, kuanto ao di maria, como se mostrou na pre epoca, o carrosel no atake pode fazer a vez do drible desblokeador do argentino.