quarta-feira, julho 30, 2008
Vira o disco e toca o mesmo
terça-feira, julho 29, 2008
O futuro não augura nada de bom
Freitas, o F.C. Porto e a longa vida das baratas
João Miguel Tavares
segunda-feira, julho 28, 2008
Um texto lúcido
O problema do clube é outro, intrigante.
As derrotas têm sido explicadas com a necessidade de construir uma equipa a partir da base, mais uma dose apreciável de erros individuais. É aqui que está o problema.
O Benfica não precisa de uma equipa nova.
O plantel é constituído por jogadores experientes que precisam antes de mais de estabilidade, confiança, bons e coerentes métodos de trabalho.
Na prática, o grupo perdeu dois jogadores muito influentes: Rui Costa e Rodríguez. O que se pede ao treinador e aos responsáveis são substitutos à altura e se possível mais alguns reforços que ajudem a equipa a crescer.
A saída de Rui Costa estava prevista há pelo menos seis meses e o clube parece convencido de que resolveu o problema com a contratação de Aimar, mais qualquer coisa que Carlos Martins possa emprestar.
Para o lugar de Rodríguez ainda não apareceu ninguém, embora seja de acreditar que Dí Maria pode crescer se lhe derem as condições ideais.
Quanto ao resto, só incógnitas e primeiros sinais pouco optimistas. Ou seja, por esta altura é arriscado afirmar que este plantel é mais forte do que o de Fernando Santos, em 2007/08.
Sobra o segundo ponto. A seguir às duas derrotas, os técnicos do Benfica falaram muito nas falhas dos jogadores. Quique chegou mesmo a referir-se a «erros de miúdos». Os adeptos talvez gostem deste discurso, mas costuma ser uma base frágil para construir um balneário. O futuro dirá.
Percebe-se mal que o treinador do Benfica seja obrigado a trabalhar com mais 30 jogadores. É verdade que acabou de chegar, mas creio que estará a levar longe de mais a fase das experiências. Para saber o que vale um futebolista existem vídeos, relatórios e conhecimento do mercado. Não é em dois ou três jogos que se percebe alguma coisa.
Por outro lado, este tempo podia ser precioso para Quique ver como reagem às suas ideias, em campo, os que de facto serão titulares na primeira jornada do campeonato, no fim-de-semana de 24 de Agosto.
O treinador espanhol arrisca-se a entrar no campeonato com um plantel, mas sem uma equipa. Logo mais vulnerável a um início de competição especialmente exigente. E todos sabemos que começar mal é o pior que pode acontecer a um candidato, sobretudo se for o Benfica, o clube onde o tempo não abunda.
P.S.: F.C. Porto e Sporting têm procurado caminhos diferentes. Na primeira parte aproveitam para colocar em campo os melhores, no melhor sistema. Depois fazem testes. Faz sentido".
Luís Sobral
Assim é difícil criarmos condições para uma época de sucesso
Um outro Roger?
domingo, julho 27, 2008
Com 35 jogadores é impossível trabalhar
sábado, julho 26, 2008
Assim não vamos lá
sexta-feira, julho 25, 2008
Parecer arrasa presidente do Conselho de Justiça
quinta-feira, julho 24, 2008
Sidnei no Benfica

terça-feira, julho 22, 2008
Quantos dias vamos ter de esperar?
sábado, julho 19, 2008
Os guarda-redes do Estoril não fizeram uma defesa durante o jogo todo
sexta-feira, julho 18, 2008
Quique coloca o dedo na ferida
Pobre justiça
quinta-feira, julho 17, 2008
Desta vez safou-se
quarta-feira, julho 16, 2008
Aimar assinou por quatro anos pelo Benfica

terça-feira, julho 15, 2008
Dragão de Ouro para o presidente do Conselho de Justiça
P.S. Para a humilhação ser total, só falta o Pinto da Costa ir buscar o Aimar.
segunda-feira, julho 14, 2008
Sensação de déjà vu
sábado, julho 12, 2008
Terminada esta novela que outra se seguirá?
quarta-feira, julho 09, 2008
Vale tudo
A UEFA não gosta de “batoteiros”.
Benfica com um início de campeonato muito difícil
segunda-feira, julho 07, 2008
Madaíl fiel a si próprio
Última hora
domingo, julho 06, 2008
Toda a verdade sobre mais uma vergonha no futebol português (IV)
Fernando Seara
Toda a verdade sobre mais uma vergonha no futebol português (III)
Esplendoroso porque a única reacção possível ante tão extraordinários desenvolvimentos só pode ser a gargalhada. Já só o humor nos pode devolver algum encorajamento. Esta é mais uma daquelas manobras que durante anos alimentaram o ‘sistema’, cobrindo-o de um manto de impunidade.
Sempre no domínio da interpretação de regulamentos habilidosos, sempre procurando soluções formais que cimentassem legitimidades impossíveis à luz dos mais elementares valores de Justiça. Desta vez, quiseram transformar o Conselho de Justiça, um órgão colegial, num espaço onde meramente valesse o regime de ‘presidente do conselho’, ou seja, de voz e voto únicos, transformando os restantes membros em figuras inócuas. Aqui só uma coisa interessa: que a justiça desportiva funcione com equidade e imune a pressões. Ou isso acaba de vez – e a incómoda comissão disciplinar da Liga tem vindo a dar um grande contributo – ou o futebol continuará a ser palco de uma lógica puramente delinquente.
Espera-se, porém, que sem a impunidade histórica que todos conhecemos e à qual, quer se queira quer não, o ‘Apito Dourado’ deu uma enorme machadada".
Eduardo Dâmaso, director-adjunto
Correio da Manhã
Toda a verdade sobre mais uma vergonha no futebol português (II)
"O Conselho de Justiça reuniu-se e percebe-se, agora, mais facilmente, porque não decidiu antes. Se abdicarmos de entrar pelos emaranhados das teias do direito mais torto de que haverá memória em Portugal, percebe-se, sem esforço, que tudo se resumia ao facto de cinco conselheiros, em maioria confortável, decidirem acompanhar a posição da Comissão Disciplinar da Liga e não darem provimento aos recursos do Boavista e do presidente do FC Porto, enquanto dois outros conselheiros, o presidente e o seu vice, entenderem precisamente o contrário e procurarem fazer prevalecer a sua minoritária opinião.
Sabe-se, também, agora, que não querendo oficializar a sua própria derrota, o presidente do CJ abandonou intempestivamente a reunião, declarando-a terminada e, por essa razão, considera que tudo o que depois se passou e se votou é ilegal.
A ser assim — e nunca se sabe a que labirintos alguns técnicos de direito são capazes de recorrer — seria legítimo perguntar para que raio haveria de haver um conselho, se o presidente, sempre que estivesse em minoria, poderia, em qualquer momento, fazer terminar a reunião, impedindo que se tomassem toda e qualquer decisão contrária à sua posição? Era óbvio que bastaria um conselheiro, naturalmente, presidente de si próprio, e capaz, por isso, de fazer coincidir, sempre, a vontade do Conselho (ele) com a vontade do seu presidente (também ele).
Pobre futebol português, que chega a um ponto em que a vergonha consegue passar a fronteira para o lado do nojo".
Vitor Serpa, "A Bola"
Toda a verdade sobre mais uma vergonha no futebol português (I)
"COMO iriam decidir os sete membros do Conselho de Justiça da FPF quanto aos recursos do Boavista e de Pinto da Costa na reunião da passada sexta-feira? Feitas as contas, e atendendo às posições, em contactos informais, com os vários conselheiros, que foram sendo afloradas, a votação daria sempre ou 5-2 ou 4-3 contra as pretensões de panteras e dragões.
Aí, foi criado, pelos defensores do Boavista e do FC Porto um plano de contingência, a ser espoletado pelo presidente do CJ, Gonçalves Pereira, e que passava pelo pedido de afastamento do conselheiro João Carrajola de Abreu, através de um incidente de suspeição, a propósito de uma alegada incompatibilidade deste, enquanto membro, na FPF, na Comissão do Estatuto e Transferências do Jogador. Se esta variante passasse, os eventuais 4-3 contrários a Boavista e Pinto da Costa seriam transformados num 3-3 onde prevaleceria o voto de qualidade do então presidente do CJ, Gonçalves Pereira, vereador da Câmara de Gondomar e ex-presidente da AG do clube. Dessa forma, o Boavista e Pinto da Costa veriam ser dado provimento aos recursos apresentados, mantendo-se os axadrezados na Liga Sagres e o podendo ainda o FC Porto vir a aproveitar da vitória de Pinto da Costa na UEFA.
TIRO PELA CULATRA
Porém, o tiro saiu pela culatra a Gonçalves Pereira, vereador da Câmara de Gondomar, onde Valentim Loureiro é presidente e José Luís Oliveira (um dos principais réus do Apito Dourado), vice, e que nunca se afirmou indisponível para julgar o recurso do Gondomar no Apito Dourado!.
Enquanto a reunião do CJ decorria no 6º andar do edifício da FPF, Gonçalves Pereira chamou Carrajola de Abreu para lhe solicitar que abandonasse a reunião, atendendo à incompatibilidade de que estava alegadamente ferido. O conselheiro de Setúbal, relator do recurso de Pinto da Costa no FC Porto-Estrela da Amadora, que decidiu, inclusivamente, chamar os dragões ao processo, reagiu de forma indignada ao pedido e exigiu que, nos termos regulamentares, fosse o plenário do CJ a decidir. A votação foi arrasadora para Gonçalves Pereira que perdeu em toda a linha. O CJ não admitia que a deliberação que Gonçalves Pereira já trazia feita passasse. Perante este cenário, o presidente do CJ decidiu dar por encerrados os trabalhos, independentemente dos assuntos que continuavam sobre a mesa. Pediu então ao director jurídico da FPF, João Leal, que elaborasse uma acta até àquele momento, em que dava os trabalhos por findos. Ambos a assinaram, João Leal apenas em cumprimento de um dever administrativo, sem que a sua assinatura o vinculasse ao mérito do que estava escrito.
Simultaneamente, e ao aperceber-se de que os restantes conselheiros, excepção feita a Costa Amorim, não tinham desmobilizado, Gonçalves Pereira deu ordem aos funcionários federativos que deixassem de secretariar a reunião e abandonassem as instalações. Foi-lhe dito que aqueles funcionários apenas recebiam ordens da FPF e após uma consulta a Gilberto Madail permaneceram na FPF até ao fim dos trabalhos.
PROCESSO AO PRESIDENTE DO CJ
Perante a gravidade dos factos em presença, da tentativa musculada de afastar Carrajola de Abreu até à ordem dada aos funcionários da FPF, e tendo em conta que nenhuma razão substancial justificava a interrupção dos trabalhos, os cinco membros do Conselho de Justiça que permaneceram no 6º andar da FPF decidiram prosseguir a sessão, tomando, para tal, as seguintes medidas:
Instauraram um processo disciplinar ao presidente do CJ, Gonçalves Pereira; e declararam nula a acta por ele assinada que dava por finalizados os trabalhos. O que quer dizer que esta não produzia quaisquer efeitos, era como se nunca tivesse existido.
Antes deste passo, os conselheiros analisaram todos os pontos das leis e regulamentos, do Estatuto dos Funcionários da Administração Pública ao Código Administrativo e concluíram que nada os impedia de prosseguirem, com total legitimidade deliberativa, a reunião.
Deveria ter sido Mendes da Silva a assegurar a direcção dos trabalhos, na sequência da suspensão e processo a Gonçalves Pereira, missão que delegou, por questões de saúde, em Álvaro Baptista. Porém, antes de partirem para a matéria de facto, ou seja, os recursos de Pinto da Costa e do Boavista, os conselheiros, excepção feita a Gonçalves Pereira e Costa Amorim, que entretanto também abandonou as instalações, asseguraram-se da blindagem jurídica da sua própria legitimidade…
De facto, quer os estatutos, quer os regulamentos da FPF dão cobertura plena às decisões entretanto tomadas pelo CJ.
Uma vez decidido que o recurso do Boavista era improcedente, a única possibilidade que resta ao clube do Bessa é recorrer aos tribunais administrativos, embora, se for tomado em conta o exemplo do Gil Vicente, esse expediente não evite a descida de divisão dos axadrezados. O mesmo se aplica ao FC Porto, que ao não ter recorrido da pena de seis pontos por tentativa de corrupção, depositava no recurso de Pinto da Costa todas as esperanças, invocando o artigo 482 do Código de Processo Penal. Agora, embora para a UEFA ou o TAS nada disso seja relevante, tudo o que Pinto da Costa pode fazer é seguir a via sacra do Gil Vicente. As decisões estão tomadas, em sede desportiva, com plena legitimidade formal e material. O caso desportivo está julgado. Os destinatários dessas decisões podem recorrer para os tribunais administrativos, mas os efeitos transitados desportivos são definitivos, assim determina a lei.
O QUE SE SEGUE
A partir de agora, os clubes interessados, Pinto da Costa e a Liga serão notificados do acórdão do CJ. Se a notificação seguir por faxe em tempo útil, será o Paços de Ferreira a integrar o elenco do sorteio da Liga Sagres, na segunda-feira. Caso contrário, o Boavista surgirá, com asterisco, no quadro de concorrentes.
Espera-se, entretanto, para o dia de hoje, um contacto entre Hermínio Loureiro e Gilberto Madail no sentido de que a Liga tenha em sua posse todos os dados relativos aos participantes nas competições profissionais, assim como se deverá dar por homologada a classificação da Liga, de acordo com a decisões irrecorríveis da madrugada de ontem do CJ.
Neste momento, atendendo a que a FPF conviveu manifestamente mal com a forma de actuar do Conselho de Justiça a partir do momento em que o juiz Herculano Lima se demitiu da presidência daquele órgão, Gilberto Madail deverá agilizar todos os processos no sentido de dar por concluída a temporada de 2007/08, à imagem do que sucedeu durante a crise do «caso Mateus».
Aliás, do ponto de vista jurídico estamos perante situações semelhantes em que a sede de recurso passa a estar fora do âmbito desportivo e sem consequências nessa área.
Da FPF é também esperado para amanhã a comunicação à UEFA (ver caixa) dos desenvolvimentos do caso Pinto da Costa que, uma vez confirmada a suspensão, deixa o FC Porto, que não recorreu da sanção de seis pontos por tentativa de corrupção aplicada pela CD da Liga, sem argumentos para evitar a penalização.
A UEFA E O TAS
Perante as decisões do CJ da FPF, a UEFA e o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) vão ser informados - independentemente do que a FPF fizer - já amanhã, por Benfica e V. Guimarães. Poderá suceder que a UEFA decida reapreciar o processo sem que a isso seja instada pelo TAS, de maneira a não ser sujeita a uma eventual vergonha de ser obrigada a rectificar posições. Como a decisão do CJ da FPF, ao contrário do que estava enunciado nos pressupostos do acórdão do Comité de Apelo da UEFA, surgiu em tempo absolutamente útil, será normal que o caso seja imediatamente reapreciado. Aliás, as declarações de Michel Platini sobre a matéria não deixaram dúvidas quanto ao entendimento de Nyon sobre casos que atentem contra a verdade desportiva susceptíveis de contaminar a credibilidade da Liga dos Campeões.
José Manuel Delgado, "A Bola"
sábado, julho 05, 2008
Comunicado do F.C. Porto à decisão do Conselho de Justiça
A entrevista do Presidente do Conselho de Justiça à RTP
Conselho de Justiça da FPF confirma despromoção do Boavista e mantém suspensão a Pinto da Costa em reunião atribulada
sexta-feira, julho 04, 2008
Benfica tem novo treinador no futsal
Dia D por Aimar
quinta-feira, julho 03, 2008
Urretavizcaya no Benfica
quarta-feira, julho 02, 2008
terça-feira, julho 01, 2008
A justiça portuguesa no seu melhor
Aimar explicando porque vem para o Benfica
Pourquoi le Benfica ?
J’avais envie de changer d’aire, cette année 2008 à était très éprouvante pour moi. D’avoir quitté l’Espagne pour rejoindre le Benfica ma fait énormément de bien. Le Benfica est un très grand club, son histoire, son stade et c’est supporter, j’ai été très vite séduit apprenant l’intérêt que le club ressentait à mon égard j’espère que je vais retrouver un second souffle pour pouvoir ainsi donner le meilleur de moi même.
Aimar pour remplacer Rui costa ?
Je suis très fier et la fois très déçu de le remplacer. Rui Costa est un très grand joueur, j’aurais aimé pouvoir jouer à ses cotés car je sais que j’aurai pu apprendre beaucoup avec lui.
Quel sont vos objectifs ?
On attend beaucoup de moi, le championnat est mon objectif premier, le second c’est de retrouver la sélection nationale qui me manque terriblement.
Pourquoi plus le Benfica que River Plate ?
Je pense que c’était encore trop tôt pour penser à revenir dans mon passer. Je me sens bien en Europe et je ressens pas encore ce besoin de retrouver mes terres. Puis le Benfica va me donner l’opportunité de me relancer vers mon meilleur niveau.