Jorge Jesus disse a Ramires, aquando da saída deste e de Di Maria, que eles não iriam fazer falta ao Benfica porque no plantel existiam três jogadores semelhantes e que a equipa não se iria ressentir. Este era o Jorge Jesus do final da época, deslumbrado com as exibições e o campeonato ganho, e sobrestimando a sua competência como treinador. Julgava ele que independentemente dos jogadores que tivesse à disposição a sua capacidade era suficiente para fazer daqueles jogadores, jogadores de eleição. Pois bem, equivocou-se. Neste momento, já deve ter descido à terra e percebido que como treinador ainda tem muito que provar e não é com frases como "André Villas-Boas dificilmente aguentará a pressão" que vamos ultrapassar o F.C. Porto. Precisamos é de trabalho, muito trabalho, escolhas acertadas para os jogos e jogadores que façam a diferença, tudo aquilo que tem faltado esta época.
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