segunda-feira, dezembro 06, 2010

Benfica privilegia método de parceria

"O esforço financeiro realizado nos últimos dois anos, cerca de 64 milhões de euros em aquisições, e as incertezas das actuais condições de mercado - crise financeira internacional e dificuldade de liquidez da banca -, levam a SAD do Benfica a tentar dar passos seguros e a minimizar os riscos de eventuais investimentos elevados.

O recurso a parcerias é o modelo preferencial decidido pela sociedade e estratégia das recentes aproximações a Funes Mori, avançado do River Plate, e Elias, médio do Corinthians.

No caso do argentino, o valor exigido atingia os oito milhões de euros e no do médio brasileiro sete milhões. Uma realidade incomportável para a movimentação solitária dos benfiquistas.
Khia Jorachabian, empresário anglo-iraniano, assumia grande parte da aquisição na negociação do clube das Pampas, à semelhança da contratação de Ramires. Na situação de Elias, Jorge Mendes seria o ponto de referência das águias, numa operação tripartida - clube 50%, jogador 20% e empresário Carlos Leite 30%.

Todavia, o Benfica não avançou e foi ultrapassado pelo Atlético de Madrid, outro emblema com excelentes relações com o representante de Ronaldo e Mourinho.

Apesar de nenhuma das acções ter finalizado de forma satisfatória - o caso de Fernández ainda está em aberto - , este continuará a ser o método privilegiado de reforço do plantel, principalmente nas situações em que os alvos pressuponham valores substanciais.

As aquisições em final de contrato representam outro dos caminhos, mas, acima de tudo, é muito improvável que a SAD volte à lógica das compras mais recentes - Gaitán 8,4 milhões, Roberto 8,5 milhões e Jara 5,5 milhões, entre outros".

JN

Sem comentários: