"Fizeram muitas manchetes com o Reyes no início da época mas agora não percebo por que as mantêm. O Reyes tem muitas manchetes e rendimento zero. Estou decepcionado e temos de ser justos". Quique dixit.
4 comentários:
Anónimo
disse...
Dá pena ver o SLB sujeito aos desmandos desta anedota de treinador. Espero que o Rui Costa emende a mão o mais rapidamente possível, senão bem que podemos ver o título por um canudo. Não há estabilidade que justifique continuarmos com este palhaço no comando da equipa. Lá diz o ditado, de Espanha nem bom vento nem bom casamento. Então treinadores... Abraço. Zé Amaral
Caro Karadas. quando da conytratação do Reys, fiz aqui no seu blog alguns comentários sobre o personagem. Infelizmente confirmam-se
Citando o DN de hoje : "Quique impotente para domar personalidade selvagem de Reyes
ANTÓNIO PEDRO PEREIRA Benfica. Declarações polémicas do treinador evidenciam frustração perante potencial do avançado
Flores apostava em conseguir mudar faceta problemática do espanhol, mas parece desiludido
A frase de Quique Flores sobre José Antonio Reyes, publicada no início deste mês pelo jornal El País, não foi a despropósito. "Reyes tem tendência para ser um jogador irregular. Foi assim com Capello, Wenger e Aguirre. Como todos estes treinadores, ele sentiu dificuldades." Com isto, o treinador do Benfica lançava publicamente um dos seus maiores desafios para esta época: recuperar o esquerdino errante, que tem acumulado más temporadas apesar do seu potencial inquestionável. O que Quique não disse, segundo apurou o DN, é que também nos treinos tem sentido que não é capaz de motivar um jogador com uma personalidade selvagem e pouco dada a espartilhos de alta competição. E por isso fez aquele desabafo/ultimato ao número seis do Benfica, após o 0-0 no Restelo.
A frase é dura - "O Reyes tem muitas manchetes e rendimento zero. Estou decepcionado e temos de ser justos" -, mas apenas revela a impotência que Quique acreditou conseguir evitar, ao contrário de outros treinadores de largo currículo (casos de Capello e Wenger). Com o andamento da temporada, o espanhol foi dando sinais de inquietação por não conseguir extraiar as inegáveis qualidades futebolísticas de Reyes, um jogador fisicamente invejável e com uma capacidade de explosão e de provocar desequilíbrios que o tornam no jogador espanhol mais caro de sempre - some-se: do Sevilha para o Arsenal, 24 milhões de euros; do Arsenal para o Real Madrid, nove; do Real Madrid para o Atlético, 11 milhões. Total: 44 milhões de euros. E sentiu-se impelido a partilhar a frustração - dupla: nem vence o seu desafio nem retira de Reyes o suficiente para tornar o Benfica melhor.
No entanto, Quique sabia o que o esperava quando decidiu sinalizar a contratação do espanhol ao Atlético de Madrid, no Verão. Reyes começou em grande no Arsenal, mas foi decaindo até sair para o Real Madrid. Na capital espanhola, o sonho esfumou-se depressa e a saída airosa foi mudar para o rival Atlético. Pior a emenda do que o soneto: após 25 jogos sem marcar um golo, os dirigentes do clube que tem Simão Sabrosa e Maniche nas fileiras desesperaram. Num trabalho publicado também em Abril de 2008 por El País, um dirigente fazia uma radiografia lúcida do avançado espanhol: "Não se sabe o que se passa de todo porque tudo lhe é igual, ou então é algo que o atormenta. Ninguém o sabe, e ele tão-pouco. É um enigma. Mas deve reagir. Senão, amanhã jogará no Almería e depois no Pájara Playas."
Era isto que Quique tentava desde o início da época contornar: uma personalidade que por vezes parece amorfa, incapaz de reagir, apesar do talento enorme, detectado logo aos 20 anos por Wenger.
Oriundo de uma humilde família cigana de Sevilha, Reyes nunca teve a orientação que lhe indicasse que só o trabalho lhe iluminaria o talento. Exemplo: numa viagem da família para ver um jogo de Reyes pela selecção, em Santander, a mãe, matriarca influente do núcleo familiar, desagradada com as diárias de um hotel (00 euros por quarto), decidiu que todos - ela, o marido, um filho e namorada de Reyes - dormiriam no parque de estacionamento do estádio, dentro do carro."
No caso particular das acusações ao Reyes, eu não condeno o treinador. De vez em quando, estes ídolos de pés de barro, têm de ser enxovalhados para ver se arrepiam caminho. Não podem ser pagos a peso de ouro e depois não darem qualquer contrapartida ao clube que fez um significativo esforço para os ter no plantel. Deixem de os mimar que eles não merecem. É claro que o Quique tem muitas culpas no cartório, relativamente à péssima época que estamos a fazer. Mas isso é outra história e não invalida o que disse atrás.
o Quique desilude a toda a linha, a equipa não joga nada, os jogadores passeiam-se em campo, estarmos a 1 ponto do fcp é mera sorte pois eles anormalmente também perderam imensos pontos.
4 comentários:
Dá pena ver o SLB sujeito aos desmandos desta anedota de treinador. Espero que o Rui Costa emende a mão o mais rapidamente possível, senão bem que podemos ver o título por um canudo. Não há estabilidade que justifique continuarmos com este palhaço no comando da equipa. Lá diz o ditado, de Espanha nem bom vento nem bom casamento. Então treinadores...
Abraço.
Zé Amaral
Caro Karadas.
quando da conytratação do Reys, fiz aqui no seu blog alguns comentários sobre o personagem. Infelizmente confirmam-se
Citando o DN de hoje :
"Quique impotente para domar personalidade selvagem de Reyes
ANTÓNIO PEDRO PEREIRA
Benfica. Declarações polémicas do treinador evidenciam frustração perante potencial do avançado
Flores apostava em conseguir mudar faceta problemática do espanhol, mas parece desiludido
A frase de Quique Flores sobre José Antonio Reyes, publicada no início deste mês pelo jornal El País, não foi a despropósito. "Reyes tem tendência para ser um jogador irregular. Foi assim com Capello, Wenger e Aguirre. Como todos estes treinadores, ele sentiu dificuldades." Com isto, o treinador do Benfica lançava publicamente um dos seus maiores desafios para esta época: recuperar o esquerdino errante, que tem acumulado más temporadas apesar do seu potencial inquestionável. O que Quique não disse, segundo apurou o DN, é que também nos treinos tem sentido que não é capaz de motivar um jogador com uma personalidade selvagem e pouco dada a espartilhos de alta competição. E por isso fez aquele desabafo/ultimato ao número seis do Benfica, após o 0-0 no Restelo.
A frase é dura - "O Reyes tem muitas manchetes e rendimento zero. Estou decepcionado e temos de ser justos" -, mas apenas revela a impotência que Quique acreditou conseguir evitar, ao contrário de outros treinadores de largo currículo (casos de Capello e Wenger). Com o andamento da temporada, o espanhol foi dando sinais de inquietação por não conseguir extraiar as inegáveis qualidades futebolísticas de Reyes, um jogador fisicamente invejável e com uma capacidade de explosão e de provocar desequilíbrios que o tornam no jogador espanhol mais caro de sempre - some-se: do Sevilha para o Arsenal, 24 milhões de euros; do Arsenal para o Real Madrid, nove; do Real Madrid para o Atlético, 11 milhões. Total: 44 milhões de euros. E sentiu-se impelido a partilhar a frustração - dupla: nem vence o seu desafio nem retira de Reyes o suficiente para tornar o Benfica melhor.
No entanto, Quique sabia o que o esperava quando decidiu sinalizar a contratação do espanhol ao Atlético de Madrid, no Verão. Reyes começou em grande no Arsenal, mas foi decaindo até sair para o Real Madrid. Na capital espanhola, o sonho esfumou-se depressa e a saída airosa foi mudar para o rival Atlético. Pior a emenda do que o soneto: após 25 jogos sem marcar um golo, os dirigentes do clube que tem Simão Sabrosa e Maniche nas fileiras desesperaram. Num trabalho publicado também em Abril de 2008 por El País, um dirigente fazia uma radiografia lúcida do avançado espanhol: "Não se sabe o que se passa de todo porque tudo lhe é igual, ou então é algo que o atormenta. Ninguém o sabe, e ele tão-pouco. É um enigma. Mas deve reagir. Senão, amanhã jogará no Almería e depois no Pájara Playas."
Era isto que Quique tentava desde o início da época contornar: uma personalidade que por vezes parece amorfa, incapaz de reagir, apesar do talento enorme, detectado logo aos 20 anos por Wenger.
Oriundo de uma humilde família cigana de Sevilha, Reyes nunca teve a orientação que lhe indicasse que só o trabalho lhe iluminaria o talento. Exemplo: numa viagem da família para ver um jogo de Reyes pela selecção, em Santander, a mãe, matriarca influente do núcleo familiar, desagradada com as diárias de um hotel (00 euros por quarto), decidiu que todos - ela, o marido, um filho e namorada de Reyes - dormiriam no parque de estacionamento do estádio, dentro do carro."
No caso particular das acusações ao Reyes, eu não condeno o treinador. De vez em quando, estes ídolos de pés de barro, têm de ser enxovalhados para ver se arrepiam caminho. Não podem ser pagos a peso de ouro e depois não darem qualquer contrapartida ao clube que fez um significativo esforço para os ter no plantel. Deixem de os mimar que eles não merecem.
É claro que o Quique tem muitas culpas no cartório, relativamente à péssima época que estamos a fazer. Mas isso é outra história e não invalida o que disse atrás.
o Quique desilude a toda a linha, a equipa não joga nada, os jogadores passeiam-se em campo, estarmos a 1 ponto do fcp é mera sorte pois eles anormalmente também perderam imensos pontos.
http://atsiuqifnebres.blogspot.com
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