Após os primeiros jogos do Europeu, a maioria dos comentadores prognosticava uma final entre Holanda e Portugal, face à qualidade do futebol praticado por estas selecções comparativamente às restantes. Enganaram-se rotundamente. Contrariando as expectativas, ambas ficaram pelos quartos-de-final o que vem provar que no futebol actual as primeiras impressões não são definitivas e estão carregadas de subjectividade.
Esta noite também ficou provado que essa ideia peregrina de Madaíl de que o futuro seleccionador tem de falar a língua dos jogadores não faz qualquer sentido. O holandês Guus Hiddink que se saiba não fala russo, como não falava coreano, e isso não constituiu um impedimento para que estas selecções explanassem dentro de campo as suas ideias com o sucesso que conhecemos. Os coreanos chegaram às meias-finais no Mundial da Coreia e a Rússia já está nas meias-finais do Europeu. Ora se o presidente quer de facto ter um treinador que possa dar continuidade ao bom trabalho de Scolari, Guus Hiddink deveria estar na linha da frente como hipotético sucessor do brasileiro. Mesmo não falando português. A um treinador o que se pede é que domine a linguagem do futebol e a saiba transmitir aos jogadores, seja por gestos, por sinais de fumo, ou de outra forma qualquer. E isso o holandês parece saber fazer na perfeição.
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