Ricardo e Nuno Gomes, complicaram as contas de Portugal no apuramento para a fase final do Europeu. O guarda-redes porque esteve mal nos dois golos dos polacos e o ponta-de-lança (?) que, mais uma vez, falhou rotundamente na hora de rematar à baliza. Agora só uma vitória frente à Sérvia nos mantém no caminho do apuramento. Será que somos capazes?
3 comentários:
Frangos? De aviários deves perceber, de GR duvido.
Entao onde andava o Miguel na recarga do polaco no primeiro golo? E os centrais e medios que deixaram chutar á vontade no primeiro momento pra defesa de Ricardo? Pois, é facil criticar, mas convem ser inteligente a faze-lo...
E no segundo golo, que fazia Deco? Nao deveria ter impedido o remate? nao deveria ter mantido uma postura de homem e nao cobarde e nao ter virado as costas á bola?
E que culpa tem Ricardo da bola ir ao poste? Se ela fosse à baliza era uma excelente defesa, por ali nao entrava...
Enfim, benfiquista e basta nao é?
Olá Senhor Karadas!
Continua a comer e a ficar calado :)
encontramos muitos homens assim na vida, mais fácil criticar que bater palmas aos erros dos outros!
as: Helder Sobreira
Falando de Selecção, gostaria de partilhar convosco algumas idéias que á muito tenho sobre o nosso futebol de selecção.Sempre tivemos a mania de copiar o Brasil em tudo(e o pior, mais recente e mais deprimente exemplo é o que se observa hoje por esse país fora, na altura do Carnaval),de maneira absolutamente deplorável. Com o futebol-essência do nosso país, passa-se exactamente o mesmo:
O NOSSO FUTEBOL A NÌVEL DE SELECÇÂO NÂO PASSA DE UMA IMITAÇÂO RASCA DO FUTEBOL BRASILEIRO!
Não sei o porquê desta atitude de lesa-identidade do nosso povo. Talvez seja pela ligação secular que temos com o Brasil, mas,que raio!fomos nós que os descobrimos e colonizámos a eles e não o contrário!Devemos ser o único país colonizador em que isto acontece: colonizador que copia o colonizado.O mundo de pernas para o ar!
O que sempre se assistiu no futebol português foi a uma pobre tentativa de copiar a técnica brasileira, algo a que, salvo algumas excepções (Eusébio, Chalana,Figo, Rui Costa,Ronaldo)raramente conseguimos chegar. De uma observação cuidada do tipo de jogo praticado pelas duas selecções, rapidamente se conclui, por exemplo, que o futebol brasileiro é mais lento em movimentação que o nosso (pela sua inserção e actuação nas competições sul-americanas, onde o futebol tem estas características, com excepção talvez da Argentina, que se destaca pelo músculo e rigor defensivo que impõe aos adersários), mas que, curiosamente, os futebolistas são muito mais atléticos que os nossos; mexem-se mais. Não tenho agora tempo para focar todos os aspectos, mas numa coisa imitamo-los mesmo bem: na balbúrdia táctica, pecado que aqui, na Europa, se paga caro. O jogador português é, regra geral, treinado para, por natureza (mais uma vez,salvo algumas excepções ,como Tiago, Maniche,Bosingwa, e mais alguns),ser um brinca na areia sem cuktura táctica, que adora recrear-se com a bola, perdendo-se em rendilhados inconsequentes e fazendo a equipa perder objectividade, que prefere o drible ao passe ou ao remate, e cuja idéia de golo instintiva, é entrar pela baliza dentro, depois de fintar toda a equipa adversária!O jogador (e o treinador)Português, por natureza, e á semelhança do brasileiro, prefere a arte á estratégia, estando quase totlmente dependente da inspiração individual (e,claro, quando ela falha não há Cristo, redentor, rei, ou outro,que nos salve)sendo por isso muitas vezes as equipas Portuguesas (selecção incluída) derrotadas, ou ver a sua vida extremamente dificultada (vidé o jogo com a Arménia, ou este último com a Polónia)por equipas de muito menor capacidade técnica, e que fazem do rigor táctico a sua arma de remesso, tapando espaços, vencendo (também pelo correcto uso das suas normalmente superiores estaturas) nas alturas, colocando a bola e mais três jogadores no ataque em apenas dois ou três toques, e com um poder de remate certeiro e fultinante (ao contrário de nós, que nos vemos e desejamos para acertarmos um remate com a baliza, vidé, por ecemplo, Nuno Gomes, principalmente se esta fôr recebida corrida e lateralmente. Só Pauleta, nos últimos anos, diferiu desta linha medíocre de pontas de lança, que deixaram puramente de existir no nosso Páis); característica típica das equipas Nórdicas.Devia haver quem meditasse nestas coisas e percebesse que NÓS-NÃO-SOMOS-O BRASIL. e organizasse um colóquio com todos os clubes do País, com vista a melhorar o nosso futebol, ornando-o mais eficiente.Só era preciso sermos evoluídos o suficiente para encararmos isto de frente, termos a grandeza de nos sentarmos todos á mesma mesa, independentemente da côr clubística,e não pensarmos que jogadores como o Cristiano Ronaldo (de quem, achem isto crime de lesa-majestade ou não, nunca fui grande fã) podem ganhar um jogo sozinhos.
Era bom ou não?
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