A paragem de um mês na Liga portuguesa é uma medida sem paralelo e que não faz sentido nenhum. Deixa os adeptos frustrados sem possibilidade de ver a sua equipa durante largo tempo; deixa os plantéis sem motivação para trabalhar correndo-se o risco de os jogadores perderem a forma desportiva e, sobretudo, deixa os clubes, em especial os de menor dimensão, sem possibilidades de fazer receitas para fazer face aos seus compromissos.
Tudo isto se deve à redução do número de clubes. Na génese desta redução esteve a possibilidade de aumentar os níveis de competitividade da nossa Liga, objectivo que não foi alcançado se atentarmos naquilo que temos observado ao longo deste campeonato. Os três lugares da frente já estão ocupados pelas equipas habituais, com o F.C. Porto a fazer um campeonato à parte tão evidente é a sua supremacia, e as diferenças face às outras equipas irão-se acentuar à medida que o campeonato for avançando. Entretanto a qualidade do futebol praticado continua nivelado por baixo o que significa que se calhar, e tendo em conta as razões apontadas no início deste post, muito provavelmente, esta redução não trouxe ao futebol português os benefícios pretendidos. Bem antes pelo contrário, digo eu.
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