Esta noite lembrei-me de Fernando Santos. O treinador do Manchester United, perante um adversário dificílimo e a precisar de ganhar, não fez qualquer substituição durante os 90 minutos. Mesmo com os seus jogadores desgastadíssimos manteve-os até ao fim sem recorrer ao banco. E porque não o fez? Muito simplesmente porque tinha absoluta consciência que as alternativas que tinha no banco eram bem piores do que aquelas que estavam em campo. Por muito que os seus jogadores estivessem cansados não valia a pena fazer alterações porque o mais provável seria que o rendimento da equipa não melhorasse. Não sendo um defensor de Fernando Santos, longe disso, é com isto precisamente que o técnico encarnado se confronta em quase todos os jogos: olhar para o banco e verificar que não tem jogadores que efectivamente acrescentem alguma coisa ao jogo da sua equipa. Foi exactamente o que fez hoje Alex Ferguson: não tendo opções credíveis, preferiu manter a aposta nos jogadores que tinha em campo e colheu os frutos dessa estratégia; se tivesse procedido a substituições, o mais provável era não ter conseguido vencer. Uma atitude que em Portugal mereceria as maiores críticas. Fernando Santos que o diga!
1 comentário:
quando se vence é mais fácil justificar... alex fergurson teve mais sorte q FS, q parece não ter nenhuma, dado q por muitos lances de perigo q a equipa crie, não marca, foram 5 jogos malditos em termos de sorte.
O facto de os jogadores de banco serem de qualidade inferior não quer dizer nada. As substituições muitas vezes têm a ver com o psicológico, enviando um sinal do banco para os jogadores de campo, passando a ideia do treinador, ou nunca te perguntaste porque é q quando o Mantorras supostamente coxo e invalidado, quando entra muda a forma de jogar da equipa, independentemente de tocar na bola?
O futebol não se resume apenas a 11 jogadores de campo, tem muito mais que isso.
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