Adeus Taça UEFA

E aconteceu a eliminação esperada. O Benfica não conseguiu ultrapassar um adversário perfeitamente ao seu alcance não apenas por falta de sorte, mas, sobretudo, por incapacidade futebolística. O inenarrável falhanço de Nuno Gomes, uma repetição a papel químico do que já havia feito frente ao Boavista, é disso um exemplo paradigmático. Assim sendo, há que aceitar com naturalidade mais este desaire. O que ocorreu esta noite foi apenas o corolário lógico do que a equipa vem demonstrando ao longo da época. E deixemo-nos de lamechices, porque esta tem sido a realidade do Benfica nos últimos 20 anos. Nós bem queremos que as coisas mudem mas, infelizmente, o cenário repete-se época após época. Para o ano renovar-se-ão legítimas esperanças, mas, no final, muito provavelmente, cá estaremos novamente a carpir mágoas. A solução para alterar esta situação passa por colocarmos as pessoas certas a dirigir o futebol encarnado. Enquanto isso não suceder, por muitos milhões que se gastem em contratação de jogadores, os insucessos desportivos serão inevitáveis