O Sporting acaba de engolir um elefante com a ida de Tello para o Besiktas depois de, aparentemente, este ter tudo acordado com os leões para a renovação do contrato. Por isso mesmo, os dirigentes leoninos não se conformam com a quebra do compromisso verbal e prometem accionar judicialmente o jogador. Infelizmente (para eles), bem podem esperar sentados se pensam que vão ser ressarcidos monetariamente: o chileno estava em fim de contrato, não assinou nada, pelo que estava livre de rubricar por quem entendesse. Compreendo que doa ver sair a custo zero um jogador em que se havia investido 7,5 milhões de euros. Mas é assim a vida hoje em dia no futebol. Estamos todos fartinhos de saber que o que motiva os jogadores é o vil metal sendo poucos aqueles para quem o amor à camisola ainda significa alguma coisa. O Sporting não está isento de culpas pois teve tempo de sobra para acautelar esta situação. Não o fez, tramou-se. Apesar de tudo não vejo motivo para tanta indignação, até porque estamos em presença de um jogador banalíssimo para o qual os leões não terão dificuldade em encontrar um substituto. Em todo este episódio, o que não deixa de ser curioso é o facto de um clube de 2ª linha do futebol turco ter mais poder financeiro do que um clube de topo em Portugal. Para nós portugueses, que passamos a vida a dizer que queremos ombrear com os melhores clubes do futebol europeu, acontecimentos como este são a prova inequívoca da nossa fragilidade.
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