A saída de Koeman acaba por ser previsível apesar das juras de ambas as partes – treinador e direcção – de cumprirem o contrato. Após a eliminação da Liga dos Campeões e dos maus resultados que se seguiram na competição indígena, não esquecendo as péssimas exibições, começou a verificar-se que Koeman não tinha condições de continuar na próxima época. Ao Benfica interessava-lhe que fosse o holandês a roer a corda para fugir ao pagamento de uma indemnização. Foi o que sucedeu e aparentemente todos ficaram satisfeitos. Koeman já dava mostras de alguma desmotivação, como se podia depreender em algumas das suas declarações, e os dirigentes encarnados aperceberam-se que já não havia grande margem de manobra para o técnico continuar na Luz, dado que este tinha a imgam bastante desgastada perante os adeptos. Estes queriam a sua saída e caso as coisas não corressem bem na próxima temporada – a eliminação na pré-eliminatória da Liga dos Campeões, p.ex. – os dirigentes encarnados teriam muita dificuldade em salvar a face.
Como já tenho escrito em posts anteriores, não sou apologista de se trocar de técnico a cada temporada que passa. Um novo técnico implica sempre começar tudo de novo e se este for estrangeiro esta verdade torna-se ainda mais evidente. A história está aí para nos contar, o quanto o Benfica tem sido prejudicado com esta sucessiva mudança de treinadores. Já nem me recordo da última vez em que um treinador permaneceu na Luz por mais do que uma época. Infelizmente a cultura desportiva que impera no futebol português é a de que, treinador que não vença, tem imediatamente o seu cargo em perigo que raramente não acaba em destituição. Gostava que o meu clube banisse de vez esta prática mas já se viu que isso é pouco provável. Os dirigentes querem ficar bem vistos aos olhos dos adeptos e como estes não toleram treinadores perdedores, os primeiros não resistem em fazer-lhes a vontade mesmo que, em alguns casos, tenham a noção de que não estão a tomar a decisão correcta. Nestas alturas há que salvar o corpinho e os dirigentes preferem correr com o treinador, antes que sejam eles próprios os sacrificados. É uma forma muito nacional de aligeirar responsabilidades.
Nos próximos dias não faltarão nas primeiras páginas dos jornais nomes de hipotéticos treinadores para o Benfica. Aliás, já começaram a circular o nome de alguns. Erickson, Carlos Queiroz, Scolari e até o próprio Camacho. Provavelmente nenhum destes será. Uma coisa é certa: o próximo treinador não vai ter tarefa fácil. É ano de Mundial e vários jogadores iniciarão a época muito desgastados. Ainda por cima, tem a pré-eliminatória da Liga dos Campeões pouco depois do início dos trabalhos. A isto acresce a impaciência dos adeptos que não admitem outro cenário que não seja ver o Benfica campeão na próxima época. Espero é que os dirigentes assumam as suas responsabilidades e tenham consciência de que este plantel precisa de muitos retoques, mas de qualidade. Se é para irem buscar jogadores de qualidade duvidosa é bem melhor ficarem quietos. É que desses temos lá bastantes que dificilmente conseguiremos colocar noutros clubes a troco de dinheiro. Seguramente, alguns deles, ninguém os quer. Nem dados!
Como já tenho escrito em posts anteriores, não sou apologista de se trocar de técnico a cada temporada que passa. Um novo técnico implica sempre começar tudo de novo e se este for estrangeiro esta verdade torna-se ainda mais evidente. A história está aí para nos contar, o quanto o Benfica tem sido prejudicado com esta sucessiva mudança de treinadores. Já nem me recordo da última vez em que um treinador permaneceu na Luz por mais do que uma época. Infelizmente a cultura desportiva que impera no futebol português é a de que, treinador que não vença, tem imediatamente o seu cargo em perigo que raramente não acaba em destituição. Gostava que o meu clube banisse de vez esta prática mas já se viu que isso é pouco provável. Os dirigentes querem ficar bem vistos aos olhos dos adeptos e como estes não toleram treinadores perdedores, os primeiros não resistem em fazer-lhes a vontade mesmo que, em alguns casos, tenham a noção de que não estão a tomar a decisão correcta. Nestas alturas há que salvar o corpinho e os dirigentes preferem correr com o treinador, antes que sejam eles próprios os sacrificados. É uma forma muito nacional de aligeirar responsabilidades.
Nos próximos dias não faltarão nas primeiras páginas dos jornais nomes de hipotéticos treinadores para o Benfica. Aliás, já começaram a circular o nome de alguns. Erickson, Carlos Queiroz, Scolari e até o próprio Camacho. Provavelmente nenhum destes será. Uma coisa é certa: o próximo treinador não vai ter tarefa fácil. É ano de Mundial e vários jogadores iniciarão a época muito desgastados. Ainda por cima, tem a pré-eliminatória da Liga dos Campeões pouco depois do início dos trabalhos. A isto acresce a impaciência dos adeptos que não admitem outro cenário que não seja ver o Benfica campeão na próxima época. Espero é que os dirigentes assumam as suas responsabilidades e tenham consciência de que este plantel precisa de muitos retoques, mas de qualidade. Se é para irem buscar jogadores de qualidade duvidosa é bem melhor ficarem quietos. É que desses temos lá bastantes que dificilmente conseguiremos colocar noutros clubes a troco de dinheiro. Seguramente, alguns deles, ninguém os quer. Nem dados!
2 comentários:
Post bastante lúcido, coerente e perspicaz. Apesar de concordar com absolutamente tudo o que foi escrito, só havia uma hipótese para o Koeman: a saída. E foi isso que aconteceu. Quanto ao futuro treinador, muitos nomes irão ser ventilados pela imprensa desportiva até porque têm absoluta necessidade de vender pasquins e, como todos sabemos, em Portugal só o SLB é que vende. Mais do que o treinador, em minha opinião, temos é de correr com alguns cancros que lá andam a jogar como o Beto, o Robert, o Manduca, o Moretto, o Karyaka e, ESPECIALMENTE O MARCEL!!!Quanto a mim gostava de a equipa fosse treinada por um destes 4 treinadores cuja única coisa que têm em comum é a total "desnecessidade" de lhes explicar o que é o Benfica, porque já cohecem a sua grandeza e sabem que quando entramos em campo é SEMPRE para ganhar e não jogar para o empate: Camacho, Humberto Coelho, Scolari ou Ericksson.
Saudações benfiquistas
www.eternobenfica.blogspot.com
Esqueci-me do marco Ferreira... esse também já ia de vela... Acho que o Apoel Nicósia precisa de um extremo direito!!!
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