Após o conhecimento dos factos que ditaram o comportamento de Miguel, oferece-me dizer o seguinte:
1- O jogador quer à viva força ir para o estrangeiro e vê, de dia para dia, as suas pretensões esfumarem-se face à intransigência de os clubes interessados nos seus serviços, em pagarem o valor pretendido pelo Benfica.
2- Perante o quadro apresentado resta-lhe arranjar algum procedimento legal que lhe permita a rescisão do contrato. Coisa "simples", se tivermos em conta os seus colaboradores: Paulo Barbosa, seu empresário e habitué nestes expedientes e, Dias Ferreira, advogado, especialista em direito desportivo, reconhecido anti-benfiquista e que dada a sua fanática costela sportinguista, tudo fará para prejudicar o emblema encarnado. Este senhor alega que o contrato do jogador é inválido por falta de reconhecimento notarial. Não deixa de ser curioso que ao fim deste tempo todo só agora o tenham descoberto. Nada de premeditado apenas uma simples coincidência.
3- A ser verdade, seria uma machadada na credibilidade dos dirigentes encarnados que mais uma vez deixariam o clube em maus lençóis. Com os cofres depauperados, um tal deslize, seria o cúmulo da irresponsabilidade e da incompetência, pois ficaríamos na eminência de ver partir a custo zero um jogador avaliado em 10 milhões de euros . Quero acreditar que o meu clube tenha conduzido este processo com a maior lisura e responsabilidade.
4- Se a razão assistir ao Benfica, como tudo leva a crer, então não sei como Miguel vai descalçar esta bota. Do ponto de vista ético a sua atitude é mais do que reprovável, independentemente de se vir a provar que o contrato é inválido. Em cinco épocas que leva com a camisola encarnada, só em 2003/2004 ganhou o estatuto de titular e só desde então, se tornou no jogador de eleição que conhecemos, graças ao olho clínico de Chalana (até aí, as suas prestações como médio esquerdo foram mais que sofríveis). Nesta época o seu rendimento foi para esquecer, apesar de reconhecer que isso se ficou a dever, em grande parte, às constantes lesões que o apoquentaram ao longo da temporada.
5- Os dirigentes encarnados reagiram de forma sensata. Compreende-se a atitude de LFV ao tratar com pinças este problema. É um activo importante do clube e há que fazer tudo para minimizar os estragos. A estratégia é não hostilizar o jogador, desculpabilizando-o pelo acto cometido, e atirando o ónus para cima dos seus colaboradores, acusando-os de pretenderem ganhar dinheiro à sua custa.
6- Aguardam-se os próximos desenvolvimentos, na certeza porém, de que Miguel não tem condições para continuar no clube, até porque ele hoje, já veio reafirmar que não tem motivação para continuar a jogar no futebol português. Caberá ao Benfica defender os seus direitos e exigir sem contemplações a verba extipulada no contrato para a saída do jogador.
7- Concluo dizendo, que Miguel tem toda a legitimidade de pretender melhorar a sua situação económica e de ver satisfeito o desejo de jogar em campeonatos mais competitivos. O que não pode, é procurar fazer valer essa sua pretensão a qualquer preço. Há regras que ele está obrigado a cumprir por força do contrato que renovou em plena consciência. O clube e o jogador têm os seus direitos consagrados no contrato que ambos outorgaram de livre vontade e que estão obrigados a respeitar.
1- O jogador quer à viva força ir para o estrangeiro e vê, de dia para dia, as suas pretensões esfumarem-se face à intransigência de os clubes interessados nos seus serviços, em pagarem o valor pretendido pelo Benfica.
2- Perante o quadro apresentado resta-lhe arranjar algum procedimento legal que lhe permita a rescisão do contrato. Coisa "simples", se tivermos em conta os seus colaboradores: Paulo Barbosa, seu empresário e habitué nestes expedientes e, Dias Ferreira, advogado, especialista em direito desportivo, reconhecido anti-benfiquista e que dada a sua fanática costela sportinguista, tudo fará para prejudicar o emblema encarnado. Este senhor alega que o contrato do jogador é inválido por falta de reconhecimento notarial. Não deixa de ser curioso que ao fim deste tempo todo só agora o tenham descoberto. Nada de premeditado apenas uma simples coincidência.
3- A ser verdade, seria uma machadada na credibilidade dos dirigentes encarnados que mais uma vez deixariam o clube em maus lençóis. Com os cofres depauperados, um tal deslize, seria o cúmulo da irresponsabilidade e da incompetência, pois ficaríamos na eminência de ver partir a custo zero um jogador avaliado em 10 milhões de euros . Quero acreditar que o meu clube tenha conduzido este processo com a maior lisura e responsabilidade.
4- Se a razão assistir ao Benfica, como tudo leva a crer, então não sei como Miguel vai descalçar esta bota. Do ponto de vista ético a sua atitude é mais do que reprovável, independentemente de se vir a provar que o contrato é inválido. Em cinco épocas que leva com a camisola encarnada, só em 2003/2004 ganhou o estatuto de titular e só desde então, se tornou no jogador de eleição que conhecemos, graças ao olho clínico de Chalana (até aí, as suas prestações como médio esquerdo foram mais que sofríveis). Nesta época o seu rendimento foi para esquecer, apesar de reconhecer que isso se ficou a dever, em grande parte, às constantes lesões que o apoquentaram ao longo da temporada.
5- Os dirigentes encarnados reagiram de forma sensata. Compreende-se a atitude de LFV ao tratar com pinças este problema. É um activo importante do clube e há que fazer tudo para minimizar os estragos. A estratégia é não hostilizar o jogador, desculpabilizando-o pelo acto cometido, e atirando o ónus para cima dos seus colaboradores, acusando-os de pretenderem ganhar dinheiro à sua custa.
6- Aguardam-se os próximos desenvolvimentos, na certeza porém, de que Miguel não tem condições para continuar no clube, até porque ele hoje, já veio reafirmar que não tem motivação para continuar a jogar no futebol português. Caberá ao Benfica defender os seus direitos e exigir sem contemplações a verba extipulada no contrato para a saída do jogador.
7- Concluo dizendo, que Miguel tem toda a legitimidade de pretender melhorar a sua situação económica e de ver satisfeito o desejo de jogar em campeonatos mais competitivos. O que não pode, é procurar fazer valer essa sua pretensão a qualquer preço. Há regras que ele está obrigado a cumprir por força do contrato que renovou em plena consciência. O clube e o jogador têm os seus direitos consagrados no contrato que ambos outorgaram de livre vontade e que estão obrigados a respeitar.
2 comentários:
O Chalana tem "olho clinico"?
Pah, realmente! Até parece que o gajo é um super rato da barbatana...
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