terça-feira, setembro 25, 2012

Mistério que urge decifrar

Aqueles erros de arbitragem que todos vimos em Coimbra nunca acontecem com o F.C. Porto. Porque será? Mera coincidência? Estarão os árbitros mais concentrados, e por isso menos predispostos ao erro, nesses jogos? Receios de algum tipo de retaliação caso se enganem em desfavor dos nortenhos?

5 comentários:

Seismilhoesum disse...

Existem sim, muitos erros contra o "Clube Rival": quando já têm mais de 10 pontos de avanço, quando já estão a ganhar, quando ocorrem no início e depois começam as compensações no jogo ou nos jogos seguintes .....

Fernando Tavares disse...

Karadas
Julgo que não lhe agradará muito ler este artigo, mas eu proponho-lhe a leitura sobre estes " ENGANOS"

http://www.reflexaoportista.pt/2012/09/tarzan-e-os-macacos.html
Cumprimentos

Rodrigo Guedes Medeiros disse...

Tal como vem sendo habitual desde há vários anos, o Benfica voltou a gozar, neste início de época, de critérios de arbitragem especiais e exclusivos que permitiram ao clube lisboeta chegar à 4ª jornada com a inusitada marca de 143 minutos a jogar em vantagem numérica sobre os adversários, o que representa quase 40% do tempo total de jogo. É obra! No entanto, bastou que a equipa escorregasse, pela 2ª vez esta época, em Coimbra, onde protagonizou uma das piores exibições que lhe vi fazer nos últimos tempos, para que estalasse, lá para as bandas da capital do império ultramarino, mais uma das já habituais revoluções tendo a arbitragem como epicentro. Se a hipocrisia matasse...
Não pretendo sequer discutir a justeza dos cartões vermelhos mostrados pelos árbitros aos jogadores adversários do Benfica (ainda que o simples facto de Douglão ter sido despenalizado pela Liga ser suficiente para demonstrar que nem tudo tem decorrido de forma limpa), mas parece-me evidente que, se a arbitragem tivesse algum motivo para prejudicar o clube da Luz como os seus dirigentes tanto gostam de propagandear, nunca permitiriam que o mesmo beneficiasse de um tal registo, digno de menção no Guinness Book of Records. Bastaria que aplicassem aos jogadores adversários o mesmo critério largo (que é como quem diz, a mesma protecção) que é aplicada aos jogadores encarnados (como, por exemplo, Maxi Pereira, que não obstante ser useiro e vezeiro em matéria de indisciplina consegue passear airosamente em qualquer campo do país sem ser admoestado com um único cartão vermelho) ou, pelo menos, o mesmo critério que é aplicado nos restantes jogos, para que fosse evitada esta clara desproporcionalidade. Isto é tão óbvio, mas tão óbvio, que até uma criança de dez anos compreenderia, mas, infelizmente, continuam a existir milhões de portugueses que, quais chimpanzés inebriados pelos gritos do Tarzan da Selva, permitem que lhes substituam a razão humana pela irracionalidade primata.
Ora, no mesmo período em que o Benfica beneficiou de tais critérios disciplinares que, como facilmente se constata, não são transversais a todos os clubes, eis que o FC Porto teve motivos para reclamar, nada mais nada menos, de quatro penalties não assinalados a seu favor, dois dos quais ocorridos logo na primeira jornada, em Barcelos, quando Duarte Gomes, um dos meninos bonitos da Luz, decidiu fazer vista grossa a dois lances faltosos em plena área do Gil Vicente (um deles que mais parecia uma placagem de rugby, tal a eficácia com que o defesa gilista se agarrou à cintura de Kléber e não mais largou até imobilizar completamente o avançado portista). A cegueira do árbitro de Lisboa traduziu-se num empate e na cedência de dois pontos logo na primeira jornada, o que muito agradou aos clubes e à imprensa da capital que sobre o assunto não fizeram qualquer alarido. Como sempre acontece quando o FC Porto é prejudicado e, consequentemente, o Benfica disso retira proveito, não houve gritaria, não houve parangonas de 1ª página, não houve discursos revoltados, não houve declarações do presidente da Comissão de Arbitragem, não houve abertura de processos de investigação. E é assim, graças a esta despudorada viciação dos factos e esta descarada diferença de critério, que se vai manipulando as mentes simplórias deste país, incutindo-lhes a ideia de que o Benfica, coitadinho, é uma vítima inocente de uma atroz perseguição de forças ocultas. Sinceramente, já não há pachorra.

Seismilhoesum disse...

É IMPRESSIONANTE! Os Andrades, não satisfeitos com comentar 80% do tempo e dos artigos, assuntos do Benfica, não contentes com isso, "invadem" os blogs benfiquistas. E lá vem a "sentença" do tribunal. Os dois lances passíveis para penalti no jogo "deles" com o Gil Vicente, efectivamente, poderiam ter sido assinalados. Mas em ambos os casos os agarrados não tinham qualquer chance de chegar à bola. Ou seja, faltando o justo castigo aos agarradores, a verdade desportiva tinha sido adulterada por prémio aos do "clube rival" uma vez que caso não tivesse sido agarrados não iriam na mesma interferir com os respectivos lances. No caso do Benfica com a Académica, o que acontece é que já estamos fartos e depois de dois anos de ROUBALHEIRA este parece encaminhar-se para o mesmo. E eu até acho que o lance do segundo penalti a favor da Académica até é justo. Forçado pelo academista, mas justo. Mas o primeiro foi falta fora da área. E quanto a críticas à arbitragem gostaria de lembrar o que o treinador do "clube rival" disse no início do ano (época) passado: "entreguem as faixas". E não foi castigado! Ninguém se ofendeu!
Quanto à superioridade numérica sugiro aos do "clube rival" que para além das regras de Rolando poder jogar com as mãos dentro da área, não há foras de jogo para o Maicon (neste último jogo que ganharam por 4-0, ainda com 0-0 lá o Maicon "desmarcou-se" em completo fora de jogo e ia sendo golo que não ia ser anulado), tem que se roubar um penalti por jogo ao Benfica (a favor ou contra), etc, etc, juntar mais uma regra: o Benfica não pode ficar em superioridade numérica.

Nota: continuo sem saber o por que de um jogador tão polivalente como o Rolando (pode jogar com as mãos dentro e fora da área) não é utilizado.

Rodrigo Guedes Medeiros disse...

1) Esta é a primeira vez que participo neste blogue e apenas o fiz porque o seu autor levantou uma questão sobre o FC Porto. Se vocês não querem que eu escreva mais comentários aqui, têm um bom remédio: falem apenas do Benfica e mantenham o FCP fora dos vossos problemas.
2)A sua visão sobre os penalties que ficaram por marcar a favor do Porto é, no mínimo, hilariante! Então você reconhece que as faltas existiram, mas que a verdade desportiva teria sido adulterada se os penalties tivessem sido devidamente assinalados??? Meu caro, se a hipocrisia matasse, você já estava sete palmos debaixo da terra.
3) Aquilo que eu escrevi foi muito claro: até uma criança de 10 anos percebe que, se os árbitros perseguissem o Benfica como vocês tanto querem fazer crer, nunca o clube lisboeta beneficiaria de critérios disciplinares especiais e exclusivos que lhe permitem ostentar a marca record de 143 minutos a jogar em superioridade numérica.
4) Toda a minha vida ouvi esse discurso viciado de que o Benfica, coitadinho, é uma vítima das arbitragens nacionais, mas a verdade é que nunca os vi ganhar nada a nível internacional que permita sustentar essa ideia. De facto, o SLB está há MEIO-SÉCULO sem conquistar um título internacional e, pior do que isso, há mais de 20 ANOS que nem sequer chega a uma final europeia, o que diz bem sobre a mediocridade desportiva de um clube que subsiste, há décadas, da glória conquistada num passado longínquo.
5) Todos nós conhecemos bem a táctica benfiquista de filtrar aquilo que lhe interessa que seja dito e de repetir até à exaustão a mensagem que querem incutir na cabeça dos mais ingénuos. Assim é fácil fazerem-se de vítimas mas, para quem tem dois dedos de testa, isto não passa de uma demonstração de pura hipocrisia. Por exemplo, todos os portistas reconhecem a ilegalidade do golo de Maicon na Luz (as imagens são claras, seria ridículo negar as evidências), mas eu ainda não encontrei nenhum benfiquista com a dignidade e seriedade de reconhecer que o Pedro Proença errou gravemente a favor do Benfica ao mandar seguir o jogo no lance em que Cardozo ajeitou a bola com as duas mãos em plena área encarnada. Um lance em que seria penalty e expulsão foi completamente ignorado pelo árbitro (que até abriu os braços a mandar seguir o jogo), mas o Benfica teima em escamotear esse facto em nome dos seus interesses que, como é fácil de ver, nada têm a ver com a busca pela verdade desportiva.