Com o campeonato parado, as atenções viram-se para a selecção nacional e para esse compromisso decisivo com a Bósnia que irá decidir qual das duas selecções estará presente na fase final do Campeonato do Mundo. Sejamos claros e justos: desfalcados de alguns dos nossos melhores jogadores, entre os quais Cristiano Ronaldo, a nossa principal referência e a estrela da companhia, é óbvio que o nosso apuramento fica agora bem mais difícil. Não quer isto dizer que não tenhamos hipóteses. Claro que temos. Mas é justo reconhecer que estas diminuiram consideravelmente com a ausência desses jogadores fundamentais. Claro está que os inimigos de Queiroz estão-se maribando para esse facto e caso não nos qualifiquemos não deixarão de pedir a cabeça do seleccionador. Esquecem-se que não fora os azares ao longo da qualificação e estaríamos já qualificados. Aliás, se bem nos lembrarmos da última campanha para o Europeu, em cuja fase final estivemos presentes, verificamos que em nada esta selecção foi inferior à de Scolari. A única diferença foi que, nessa altura, a sorte nunca nos foi madrasta ao contrário do que sucedeu nesta fase de qualificação. Uma simples diferença que acabou por fazer toda a diferença.
2 comentários:
Não concordo totalmente. No tempo de Scolari, quando a Polónia marcou no último minuto na Luz, empatado a partida de forma imerecida, foi sorte ou azar?
Não gosto do estilo de Queiroz.
Nem esta Federação, nem esta Selecção, ou este Seleccionador me convencem.
A coisa até tem corrido melhor agora, mas abramos os olhos: esta selecção necessita de tempo para crescer e criar rotinas e automatismos (á quanto tempo está cá o Carlos Queiroz? (à 3/a meses?É muito pouco...).Tempo que já não temos, penso.Dê-se o Azar de apanharmos "Alemanhas","Brasis", ou "Espanhas", pela frente, e a ilusão colectiva de que temos "uma grande equipa", cairá rotundamente por terra.
Mas tem-se que pensar positivo, e porfiar.Mais cedo ou mais tarde, as coisas irão entrar nos eixos;esperemos é que as prestações do "fabuloso" Cristiano Ronaldo também.
E entretanto, apoiamos (e rezamos).
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