JJ já devia ter percebido que nos jogos com equipas fortes não pode descurar o meio-campo, e muito especialmente quando Javi não está disponível. A teimosia em jogar em 4:1:3:2 tem-nos causado vários amargos de boca mas JJ parece não interiorizar esta evidência. Nas alturas decisivas o homem falha frequentemente. Bloqueia, vá-se lá saber porquê, mas a realidade é que não aborda estes jogos com a inteligência devida. Há ainda um outro aspeto que me causa especial irritação: é a postura que ele tem em campo quando as coisas não correm bem. Aquele frenesim que se apodera dele, gritando e gesticulando com os jogadores, desaparece como que por encanto quando a equipa mais precisa da sua orientação. Baixa os braços, entra num mutismo ensurdecedor e deixa correr o marfim. Ora não é isto que faz um bom treinador. Mostrar empenho e disponibilidade em ajudar quando a equipa está a ganhar é fácil. Difícil é quando a equipa mais precisa da sua orientação.
1 comentário:
O que sabes tu? Estás a falar com o teu Vitinho? Cabrão azul!
Enviar um comentário