O Tribunal Arbitral do Desporto decidiu aplicar um ano de suspensão a Nuno Assis na sequência do controlo anti-doping positivo registado a 3 de Dezembro de 2005. Descontados os quase 6 meses já cumpridos o jogador só pode voltar a jogar na próxima época.
Sobre este caso vale a pena relembrar as palavras de Olivier Niglli da AMA:"Em Portugal, o jogador não foi formalmente punido por nada. Teve 6 meses em 1ª instância, foi uma decisão portuguesa que podia ter sido objecto de recurso se tivesse sido mantida até ao fim. A Comissão Nacional Antidopagem (CNAD) não apresentou mas o jogador fê-lo e o caso foi reaberto, o que nos levou a querer averiguar o que se passou. E sobretudo porque o jogador depois foi ilibado".
Daqui se entende que se o Conselho de Justiça da FPF não tem violado a lei ao arquivar o processo - opinião da Procuradoria-Geral da República que levou à queixa da Sec. Estado Desporto e a retirada de estatuto de Entidade Pública à FPF - e o Benfica não tivesse recorrido da suspensão o assunto já estava finalizado e o jogador livre porque só lhe faltavam cumprir mais 19 dias. Percebe-se que o Benfica tenha acreditado no jogador e tivesse por todos os meios procurado defender a sua inocência mas perante o resultado melhor fora que tivesse ficado caladinho. Não ficou, tramou-se!
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