Foram precisos vinte minutos de suor para o Benfica vencer o União de Leiria e carimbar o passaporte para a próxima eliminatória. Na 1ª parte deu a impressão de os jogadores encarnados estarem em greve de zelo, tal o ritmo de passeio que decidiram dar à partida, talvez pensando que as coisas se iriam resolver a contento sem necessidade de grandes esforços. Equivocaram-se. E não fosse o golo do União de Leiria e talvez a toada se mantivesse durante toda a 2ª parte pois nos primeiros quinze minutos a atitude dos jogadores pouco se alterou.
Com o golo de Harison os encarnados empertigaram-se e ao futebol lento, pastoso e mal jogado deu lugar um futebol acutilante e muito mais objectivo. Claro está que para esta mudança muito contribuiu a alteração táctica que Fernando Santos resolveu introduzir. A entrada de Mantorras veio criar dificuldades à defesa leiriense que até aí, com apenas Nuno Gomes para marcar, vinha tendo uma noite perfeitamente descansada. Os leirienses começaram a ter grandes dificuldades em fechar os caminhos para a sua baliza aproveitando o Benfica para criar sucessivas jogadas de perigo. A dez minutos do final Simão ( e não Nuno Gomes que não chegou a tocar na bola)resolveu acalmar a descrença que já se apoderava dos adeptos e fez o empate. Pouco minutos volvidos, Mantorras colocava justiça no resultado e fazia o 2º golo, quebrando o seu jejum que já vinha desde Abril do ano passado.
Vitória justíssima do Benfica que foi a única equipa a tentar ganhar o jogo apesar dos confrangedores quarenta e cinco minutos iniciais; o União de Leiria limitou-se a defender e a esperar que um qualquer lance de bola parada resolvesse a contenda a seu favor. Esteve quase a consegui-lo o que seria uma enorme injustiça face àquilo que produziu durante os noventa minutos
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