Uma equipa que é "obrigada" a jogar com Ed Carlos e Maxi Pereira, de forma nenhuma pode pensar em grandes conquistas. Mete dó vê-los jogar e não se percebe como fomos capazes de contratá-los. Este tem sido, aliás, o principal drama do Benfica da últimas duas décadas: a catrefada de jogadores sem categoria que, para mal dos nossos pecados, têm envergado a camisola encarnada, algo impensável nos tempos áureos do clube e que tantas humilhações nos têm trazido. Termos de levar com estes "aleijados" e, ainda por cima, correndo o risco de algumas das melhores unidades abandonarem a equipa, são motivos de sobra para não estarmos confiantes quanto ao futuro do Benfica. Substituí-los capazmente é uma tarefa hérculea, sobretudo quando sabemos que as carências da equipa são mais que muitas e as verbas para contratar jogadores de qualidade são exíguas. Ora, assim sendo, por muita capacidade que o próximo director desportivo possa ter - e, estou certo, que Rui Costa a possuirá - não me parece que estejam reunidas as condições para podermos construir uma equipa vencedora que nos possa levar aos títulos que todos os benfiquistas ambicionam. Então se ficarmos fora da Liga dos Campeões, como tudo parece indicar, as dificuldades aumentarão exponencialmente. Resumindo: ainda não será na próxima temporada que acertaremos o passo.
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