Tendo em conta o que temos vindo a fazer neste início de época nem o benfiquista mais otimista estaria à espera de uma exibição deste quilate. Foi um Benfica a lembrar os bons tempos de Jorge Jesus aquele que se apresentou esta noite na Luz. Marcámos cedo e depois foi uma daquelas noites em que tudo nos corre bem, a tal ponto que o grau de eficácia esteve perto dos 100%. Ora uma situação destas não pode ser considerada habitual porque se assim fosse podíamos desde já encomendar as faixas de campeão.
Gaitán e Jonas foram os expoentes máximos da equipa com jogadas e toques de mestria só ao alcance de jogadores predestinados. De realçar também a prestação de Mitroglou que longe de ser um primor de técnica vai continuando a fazer aquilo para que foi contratado, golos. E o que dizer do golo de Talisca? Absolutamente genial. Os miúdos Nélson Semedo e Gonçalo Guedes estiveram também em bom plano e a dupla de centrais, com o regresso de Jardel, voltou a ter a consistência habitual. Samaris, por sua vez, foi o pêndulo do meio-campo.
Já se notam diferenças relativamente ao Benfica de Jorge Jesus. Enquanto este apostava num futebol vertiginoso, vertical, num assalto constante à baliza adversária, Rui Vitória aposta num futebol mais virado para a manutenção da posse de bola e controlo de jogo. Qual dos dois será o mais eficaz? O futuro se encarregará de responder a esta pergunta.
Esperemos que esta exibição empolgue os jogadores para uma excelente noite europeia frente ao Astana por forma a entrarmos na Liga dos Campeões com o pé direito. Começar bem pode dar uma motivação extra para os jogos seguintes.
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