Confesso que os nossos jogos na Liga dos Campeões são aqueles que menos dores de cabeça me dão. Tratando-se de uma competição em que as hipóteses de a conquistarmos são próximas do zero e apesar de obviamente querer que o Benfica ganhe, não só pelo prestígio mas também pelo dinheiro que podemos arrecadar (fator importante tendo em conta a situação financeira que atravessamos), são jogos que não me provocam grande ansiedade e, em caso de derrota, deixam-me poucas marcas.
Hoje vai ser um daqueles embates em que vamos ter milhares de adeptos e, tenho a certeza, a motivação dos jogadores estará em alta. Jorge Jesus vai jogar seguramente apenas com um ponta de lança, reforçando o meio-campo (coisa que devia fazer em todos os jogos mas que não faz porque é demasiado teimoso e burro) e dando a iniciativa ao adversário. O PSG tem um trio atacante de luxo que nos vai colocar imensos problemas, restando saber se os vamos conseguir parar. Mais uma vez as bolas paradas poderão ser determinantes, sendo se calhar altura de deixarmos de marcar à zona e passarmos às marcações individuais porque na zona falhamos com frequência.
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