Pior do que a derrota de ontem à noite foi ter acontecido a lesão de Luisão. O brasileiro é o baluarte da nossa defesa e a sua ausência, que se prevê relativamente longa, pode condicionar as nossas ambições na Taça UEFA e, mais ainda, na Liga Bwin. Infelizmente as lesões no Benfica continuam a suceder-se a um ritmo preocupante, ainda por cima, afectando, invariavelmente, os nossos melhores jogadores. Como todos sabemos, o plantel é curto em qualidade e estes afastamentos, mais ou menos prolongados, dos principais jogadores, têm reflexos negativos na prestação da equipa.
O jogo de ontem em Paris foi um exemplo disso mesmo. Bastou Luisão sair do terreno de jogo para o Benfica entrar em colapso e sofrer dois golos em três minutos. Ora isto não pode acontecer numa equipa com ambições e, em especial, quando se tem pela frente um adversário de pouca categoria. O problema é que o Benfica só se torna ameçador quando pode utilizar a sua melhor equipa. Quando uma ou duas das principais peças não pode jogar e somos obrigados a recorrer ao banco, a equipa fragiliza-se em demasia, transformando-se num conjunto acessível a qualquer adversário. Isto é motivo mais do que suficiente para me deixar preocupado para os confrontos que se avizinham. A começar já pelo jogo frente ao U.Leiria na 2ªfeira.
1 comentário:
Num jornal de Joaquim Oliveira
É sabido que o antigo árbitro Rui Mendes deu origem ao Apito Dourado ao denunciar uma abordagem de um membro da Comissão de Arbitragem da...Liga. Para registo factual, fique-se a saber também que foi o jornalista Acúrcio Marcos, então n'O JOGO, o primeiro a trazer a lume uma entrevista com Rui Mendes. Notícia que motivou, no dia em que saiu, após algumas pressões, uma conferência de imprensa de Valentim Loureiro na sede da Liga. O major pôs as mãos no fogo pelos homens da comissão de arbitragem e ficou "obrigado" a mandar seguir o caso para o DIAP. O jornalista que deu a "cacha" nunca mais teve descanso no seu jornal e acabou "armazenado" em instalações da Olivesportos na zona industrial da Maia, até chegar a acordo e rescindir contrato. Mas como somos um país pequenino onde as coisas grandes não são valorizadas, passado todo este ano o Acúrcio continua a ser um jornalista sem jornal e Rui Mendes um árbitro sem apito. Ao contrário de outros que continuam a subir na vida e a apitar indecentemente. Fica o registo de um facto e de um crédito para o meu amigo Acúrcio Marcos, uma figura realmente incómoda para o poder da arbitragem só porque fazia bem o seu trabalho.
Fonte: http//bolanaarea.blospot.com
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