terça-feira, junho 14, 2005

O defeso futebolístico

O Verão traz consigo a época do defeso o que para um apaixonado do futebol é sinónimo de um prolongado período de fastio e entediamento. Não ver a bola a rolar na relva ou no écran da televisão, é algo que nos torna os dias mais tristes e sonolentos. Para o tédio não ser tão grande resta-nos acompanhar as notícias do mercado de transferências e, neste particular, no que ao Benfica diz respeito, todos os dias somos confrontados com a possibilidade de novas aquisições. Ele é Anderson, Diego, João Alves, Kesman, Koné, Piennar, Hugo Viana e outros tantos, que a estes se juntarão nos próximos dias. Diz-nos a experiência que na maioria dos casos não passam de especulações jornalísticas. O objectivo é óbvio: lançam-se uns nomes para o ar, criam-se expectativas nos leitores e, consequentemente, os jornais vendem-se. Os adeptos estão assim entretidos, conjecturando sobre as várias hipóteses e alimentando ilusões sobre os seus preferidos. Claro está que tudo isto tem um preço: se durante um tempo nos martelarem a cabeça dizendo que o Ronaldinho vem para o clube do nosso coração e, no final, em vez dele vem um qualquer Everson (escolhido ao acaso, não é perseguição) um tipo fica desde logo com a moral por terra. Velho nestas lides, há muito que me habituei a não sonhar alto para a desilusão não ser tão grande.

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