domingo, dezembro 12, 2004

A montanha pariu um rato.

Jorge Sampaio na sua comunicação ao País não nos disse nada de novo. Esperávamos nós que ele nos explicasse os motivos que levaram à dissolução do Parlamento e, afinal, limitou-se a nomear um conjunto de generalidades que estão longe de dar credibilidade à sua decisão. Prova-se assim que foram razões de carácter meramente político e não outras que o levaram a tomar esta medida altamente lesiva aos interesses da Nação. Estamos perante um claro abuso de poder que teve definitivamente um único objectivo: colocar o PS no governo. Criou-se ainda um precedente perigoso: a partir de agora os governos poderem ser demitidos em função do descontentamento dum conjunto de sectores da nossa sociedade; as tão propaladas reformas de que o País necessita, nunca serão assim implementadas. Fala-se tanto das trapalhadas de Santana que seria bom que em nome da imparcialidade se dissesse o mesmo relativamente a Sampaio que nestes últimos dias coleccionou uma carrada delas.

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