quarta-feira, setembro 30, 2009

Não repetir o péssimo jogo do ano passado é o que se pede

Habitualmente, o Benfica não se dá bem com os ares da Grécia. O ano passado, a última vez que lá jogámos, levámos que contar do Olympiacos. Não sendo o AEK um adversário do mesmo nível do Olympiakos ou do Panathinaicos, é ainda assim uma equipa que exige todos os cuidados por muito que os últimos resultados dos gregos possam querer dizer o contrário. Independentemente do grau de dificuldade, o que é importante é que se ganhe o jogo, dado que uma vitória no campo do adversário poderá constituir um passo decisivo no caminho para a segunda fase da competição. Se jogarmos aquilo que sabemos e não nos amedrontarmos com o clima que vamos encontrar, é perfeitamente possível que amanhã estejamos a festejar a conquista de mais uma vitória.

terça-feira, setembro 29, 2009

Ora aqui está uma péssima notícia

A Associação de Futebol Argentina não liberta Aimar e Di María para o jogo de segunda-feira, a contar para a sétima jornada da Liga, sucedendo o mesmo com a congénere uruguaia relativamente a Maxi Pereira.
Num terreno difícil, como é o de Paços de Ferreira, jogar sem titulares deste calibre vai ser uma tarefa bem complicada. É nestes pequenos detalhes que, por vezes, se perdem títulos.

segunda-feira, setembro 28, 2009

Este futebol português não tem emenda

Decorridas apenas seis jornadas e já temos três treinadores demitidos. Depois de Ulisses Morais e Carlos Azenha, chegou a vez de Carlos Carvalhal. E ainda agora a procissão vai no adro. Dêem mais umas jornadas e certamente este grupo será reforçado. Candidatos não faltam.

domingo, setembro 27, 2009

Assim não vale

Começa a ser notório que as equipas que vão à Luz têm apenas uma estratégia: utilizar todo o tipo de expedientes que impeçam que o Benfica jogue. Fazendo faltas umas atrás das outras, jogando com uma agressividade excessiva (coisa que não fazem quando jogam com os nossos rivais) e aproveitando todos os momentos para parar o jogo. Esta é a tal cultura táctica, tantas vezes elogiada, dos treinadores portugueses e que impedem que em cada 45 minutos não haja mais do que 15 minutos efectivamente jogados.
O objectivo desta estratégia é enervar os jogadores do Benfica e os adeptos, e há que dizer que, em muitos momentos do jogo, esse objectivo é conseguido. E foi isso que se verificou ontem na 1ª parte. Os nossos jogadores deixaram-se influenciar por este clima de jogo e isso teve repercussões na qualidade da exibição. Só a partir da expulsão de Pouga é que as coisas melhoraram, e foi já na 2ª parte, com a segunda expulsão do Leixões, que voltámos a exibir-nos dentro daquilo que é habitual.
Uma palavra final para as declarações de José Mota que teve a distinta lata de vir defender critérios disciplinares diferentes para os seus jogadores em virtude da sua inexperiência. Segundo esta peregrina teoria, a amostragem de cartões só se devia iniciar lá para a décima paulada. Inacreditável.

sábado, setembro 26, 2009

Conflito de interesses

Pablo Aimar regressa à selecção argentina depois de vários anos de ausência. Acredito que o argentino esteja felicíssimo e supermotivado por ir vestir de novo a camisola azul-celeste. Já para o Benfica esta convocatória não lhe traz grandes benefícios, antes pelo contrário. Este regresso significa sobrecarga de jogos, viagens longas que dificultam a recuperação, o que para um jogador com as suas limitações físicas pode redundar num claro prejuízo para o clube. Sendo um jogador que merece todo o nosso respeito, não só por aquilo que joga mas sobretudo pela sua dedicação ao clube e pela sua forma de estar, faço votos para que tudo corra pelo melhor por forma a que os interesses do Benfica não sejam postos em causa .

sexta-feira, setembro 25, 2009

Não me parece que esteja a pedir muito

Há uma conjugação de resultados que amanhã me faria muito feliz. A saber: vitória do Benfica (de preferência com uma goleada), empate no clássico e derrota do Braga. Seria um três em um perfeito.

quinta-feira, setembro 24, 2009

Uma dupla de manos no centro da defesa já esteve mais longe

A vinda de André Silva, irmão de Luisão, deve ter sido uma das exigências do brasileiro para renovar o contrato. Depois deste, só falta chegar o outro mano, o Alex Silva, para que o ramalhete fique completo. Segundo o relato deste último, o mano júnior esteve praticamente com os dois pés no F.C. Porto, mas uma derradeira reunião familiar decidiu colocá-lo na rota certa. Enfim, tudo está bem quando acaba bem.

quarta-feira, setembro 23, 2009

Javi Garcia fora de combate

A provável ausência de Javi Garcia no próximo sábado, vai-nos permitir perceber o que vale este Benfica sem o espanhol em campo. Dadas as suas características, parece evidente que a equipa ficará mais fraca. O que falta saber é se ficará bem mais fraca ou apenas um bocadinho mais fraca. Outra questão que se coloca é quem o deverá render. À partida haverá duas possibilidades: Ruben Amorim ou David Luiz. Eu optaria pelo brasileiro. Não só porque é mais forte nas tarefas defensivas mas também porque ganhamos altura, aspecto sempre importante nos lances de bola parada. Ao lado de Luisão jogaria Sidney que nos jogos em que tem participado não tem comprometido.

terça-feira, setembro 22, 2009

Javi Garcia tem apenas três amarelos

Alguns jornais desportivos andam por aí a escrever que Javi Garcia contabiliza quatro cartões amarelos. É mentira. O espanhol tem, até ao momento, três amarelos somados, referentes aos jogos com o V. Guimarães, Belenenses e U. Leiria. Os menos crédulos, vão ao site da Liga e confirmem.

domingo, setembro 20, 2009

Análise individual

Quim - Apesar do pouco trabalho que teve, continua a não inspirar confiança. Demora a sair dos postes quando as situações o exigem e nas saídas aos cruzamentos é aquilo que se sabe;

Maxi Pereira - Raramente subiu mas a defender esteve ao seu nível;

Luisão - Seguro;

David Luiz - A sua exibição ficou manchada com o auto-golo;

Shaffer - A habitual insegurança;

Javi Garcia - O melhor elogio que se lhe pode fazer, é termos a certeza que sem ele o Benfica será mais fraco;

Aimar - O melhor do Benfica;

Di Maria - Aqui e ali bons apontamentos, contudo salpicados por momentos menos bons;

Ramires - Talvez a pior exibição desde que está no Benfica;

Keirrison - JJ tem-lhe dado várias oportunidades. Ainda não aproveitou nenhuma;

Saviola - Valeu o golo. Também ele aquém do que já o vimos fazer noutros jogos;

Cardozo - Com a sua entrada passámos a ter uma referência na área e a hipótese de ganharmos segundas bolas. A conversão da penalidade foi de aflição;

Nuno Gomes - Bem melhor que Keirrison;

Ruben Amorim - Ajudou nos últimos minutos.

Quebrámos a malapata

Finalmente conseguimos aproveitar um deslize do F.C. Porto. Já não era sem tempo. Hoje não foi aquele Benfica imparável que tem passeado classe pelos campos nacionais. Não quer dizer que não tenha havido qualidade, mas houve sobretudo garra e uma grande vontade de ganhar. E isto já não é pouco se tivermos em conta que o Benfica das últimas épocas nem isso tinha.
Depois de entrarmos a ganhar, logo no início do jogo, não era crível que viessemos a ter tantas dificuldades em ultrapassar a defesa leiriense que, diga-se em abono da verdade, esteve praticamente intransponível. Não fora o penalty e, muito provavelmente, não teríamos trazido uma vitória de Leiria. Para o caso pouco importa. O que interessa é que conseguimos ganhar e, mais importante do que isso, temos o F.C. Porto há distância de três pontos na tabela classificativa. Agora há que tentar manter esta distãncia e se possível aumentá-la, pois é bom não esquecer que na próxima jornada temos um F.C. Porto - Sporting onde tudo pode acontecer, até mesmo uma vitória dos leões.

Só os três pontos interessam

Hoje em Leiria não há lugar a desculpas. A derrota do F.C. Porto, ontem em Braga, terá de constituir um factor acrescido de motivação, pois não aproveitar esse deslize seria um sinal de fraqueza da nossa parte. A receita é simples: assalto à baliza leiriense, logo desde o início do desafio, para resolvermos o jogo cedo e não darmos azo aquelas situações indesejáveis (vulgo manipulações arbitrais) em que o futebol português é fértil. E já agora, todos os benfiquistas de Leiria ou os que vivam por lá perto, façam o favor de ir ao estádio, porque, nestas alturas, qualquer ajudinha extra é sempre bem-vinda.

sábado, setembro 19, 2009

F.C. Porto estatela-se em Braga

Quem é que iria acreditar que o Sp. Braga à 5ª jornada seria o líder do campeonato? Mais: quem é que iria acreditar que o Sp. Braga à 5ª jornada seria o líder invicto? Mais ainda: quem é que iria acreditar que o Sp. Braga à 5ª jornada lideraria invicto o campeonato, depois de defrontar o Sporting e o F.C. Porto? Imagino que não haveria ninguém a prognosticar uma coisa destas. O que é certo é que o Sp. Braga, contra todas as previsões, ocupa o lugar cimeiro da Liga portuguesa e consegue um feito inédito na história do clube que merece ser realçado.

sexta-feira, setembro 18, 2009

Impor respeito nos adversários, é meio caminho andado para as vitórias

Nas conferências de imprensa que antecedem os confrontos connosco, os nossos adversários enchem-nos de salamaleques, coisa impensável até há uns meses atrás. Que estamos imparáveis, que somos temíveis, que ninguém nos detém, enfim, toda uma panóplia de elogios que nos alimentam o ego e nos fazem acreditar que esta época é que é. Sabendo-se o papel determinante que a parte psicológica pode ter no desempenho dos jogadores, é fundamental que, domingo em Leiria, voltemos a fazer uma exibição deslumbrante e com golos em fartura, para que os próximos adversários entrem em campo a sentir o peso das nossas camisolas. O F.C. Porto tem-se aproveitado desta situação ao longo dos anos. É chegada a altura de nós também aproveitarmos.

quinta-feira, setembro 17, 2009

Análise individual

Júlio César - Pouco trabalho, mas sempre seguro. Aquela defesa, a impedir que a bola entrasse no cantinho, não estaria ao alcance nem de Quim nem de Moreira;

Máxi Pereira - Exibição de luxo. Nem parecia que esteve afastado do relvado durante um mês;

Luisão - Intransponível;

David Luiz - Soberbo;

César Peixoto - Não ataca muito mas é seguro a defender;

Ramires - Tem pilhas que nunca mais acabam. Raramente falha um passe, sabe driblar e recupera inúmeras bolas. O que é que se pode pedir mais?;

Javi Garcia - Não se dá por ele mas ele está lá. Está e cumpre. Não é brilhante mas é de grande eficiência;

Felipe Meneses - Deu-nos motivos para acreditar que temos ali um diamante por lapidar;

Di Maria - Teve uma noite de fogachos a fazer-nos lembrar o Di Maria da época passada;

Cardozo - Dentro do estilo habitual. Lento, trapalhão, mas voltou a fazer o que lhe compete: colocar a bola na baliza do adversário;

Nuno Gomes - Há quanto tempo não o víamos a jogar assim. Até me fez lembrar o Nuno de outros tempos;

Fábio Coentrão - O puto joga sobre brasas e isso retira-lhe discernimento. Está a precisar de um golito para acalmar;

Saviola - A sua entrada coincidiu com o pior período da equipa e isso reflectiu-se na sua exibição;

Rúben Amorim - Cumpriu.

Cumprimos o objectivo

Entrámos a ganhar e isso é sempre importante quando se inicia uma competição destas. Este BATE, tal como eu havia referido, mostrou que sabe jogar futebol e os próximos jogos vão confirmar isso mesmo, especialmente quando os bielorussos actuarem em sua casa.
Desta vez, exibimo-nos uns furos abaixo daquilo que vínhamos fazendo, mas ainda assim estivemos a um nível bastante aceitável, particularmente na primeira parte. Na segunda parte não estivemos tão esclarecidos o que é perfeitamente compreensível, tendo em conta que houve alterações na equipa que lhe retiraram o fulgor e o discernimento habituais.
Este jogo teve ainda o aliciante de vermos caras novas em acção e aquilo que se pode dizer é que elas estiveram à altura das exigências. Quer Júlio César, quer Felipe Meneses, deram excelentes indicações e mostraram a JJ que podem ser boas alternativas sempre que o treinador decidir colocá-los em campo. Aliás, na minha opinião, Júlio César tem condições mais do que suficientes para ser o guarda-redes titular. E vai sê-lo. É só uma questão de tempo.

quarta-feira, setembro 16, 2009

Oxalá não se venha a arrepender

Das duas uma: ou JJ tem uma confiança ilimitada no plantel que tem à sua disposição, ou então está a desvalorizar o valor dos bielorussos. No meu entendimento, deixar Aimar de fora, num jogo de capital importância para as nossas aspirações na Liga Europeia, é arriscar em demasia sem que a meu ver haja necessidade disso. Ainda agora a época começou e já colocamos um jogador em poupança de esforço? Não seria mais lógico e prudente aproveitarmos alguns jogos da liga portuguesa para fazer descansar o argentino? Uma coisa é certa: se na quinta-feira tivermos o azar de as coisas não nos correrem de feição, haverá muito boa gente que não lhe perdoará a brincadeira. Eu serei um deles.

Quem pensava que eles estavam mais fracos bem pode tirar o cavalinho da chuva

Apesar de ter perdido três das principais referências da equipa, o F.C. Porto continua muito forte como pudemos ver no jogo de ontem com o Chelsea. Tendo como opositor uma das melhores equipas da Europa, os portistas apresentaram-se muito personalizados e com um nível futebolístico e uma atitude competitiva de assinalar. Que o meu Benfica vai ter neste F.C. Porto um osso bem duro de roer, sobre isso não haja a menor dúvida.

terça-feira, setembro 15, 2009

Lembrem-se do Metalist

Tendo em conta o que se tem verificado nos últimos jogos, é bem capaz de haver por aí muitos benfiquistas a pensar que o jogo de quinta-feira são favas contadas e que será servida mais uma goleada. É bom que não alinhemos em facilidades, pois estes rapazes do BATE deram, na época passada, muito boa conta de si na fase de grupos da Liga dos Campeões, ao empatarem um dos jogos com o Zenit e os dois confrontos com a Juventus. Quem alcança resultados destes não pode ser considerado um adversário fácil, mas antes uma equipa que, por certo, virá à Luz apostada em vender cara a derrota. Muita cautela é o que se pede aos nossos jogadores, até porque já tivemos experiências negativas com adversários da mesma igualha. Os ucranianos do Metalist foram os últimos a estragar-nos a festa.

segunda-feira, setembro 14, 2009

Começam cedo as demissões

Volvidas que estão quatro jornada da Liga Sagres já houve um treinador demitido, Ulisses Morais, e outro que está em vias disso, Carlos Azenha. Ainda alguém se lembra que este seria o técnico do Benfica, caso Bruno Carvalho tivesse ganho as eleições? Uff!! Do que nos livrámos!

domingo, setembro 13, 2009

Análise individual

Quim - No pouco trabalho a que foi sujeito esteve bem;
Ruben Amorim - Terá sido o seu melhor jogo a lateral. Provavelmente ainda não será na próxima jornada que Maxi retoma a titularidade;
Luisão - Imperial;
David Luiz - Boa exibição mas tem de se deixar de invenções que, por vezes, colocam a equipa em cheque;
César Peixoto - Surpreendeu-me positivamente jogando bem melhor do que tem feito Schaffer;
Ramires - A cada jogo que passa está melhor. Impressionante a sua capacidade física. Um dos melhores em Belém;
Aimar - Para mim o melhor em campo. Dos seus pés exala perfume;
Javi Garcia - A sua cultura táctica impressiona, mas não se pense que se limita aos aspectos defensivos. Sabe sair a jogar e tem revelado grande capacidade nos lances de bola parada.
Di Maria - Pareceu afectado pelo toque que sofreu logo no início do jogo. Não esteve mal mas já teve melhores dias;
Cardozo - Marcou o golito da ordem mas foi um entrave as acções ofensivas da equipa, tantas foram as bolas que perdeu;
Saviola - Marcou um golo à Maradona. A seguir a Aimar foi a exibição mais conseguida;
Keirrison - Melhor que em Guimarães mas ainda um pouco preso e com pouca chama;
Fábio Coentrão - Está confiante. Falta-lhe um golito para explodir;
Maxi Pereira - Saúda-se o seu regresso. Agora só precisa de jogos para readquirir a confiança que revelava antes da lesão.

Mais uma goleada

Nós benfiquistas, não estamos habituados a vitórias com esta expressividade e eloquência. Vencer o Belenenses em sua casa já não acontecia há três anos, logo temos que ficar satisfeitos, e mais ainda quando essa vitória é alicerçada com quatro golos sem resposta. Todos sabemos que isto não vai ser sempre assim e há que estarmos conscientes disso mesmo. O que é importante realçar neste momento, é o bom futebol que a equipa tem praticado e a sua capacidade goleadora. A equipa está bem, está confiante, mas ainda há passos a dar para que ela se torne mais forte. A título de exemplo, parece-me que temos que melhorar no último passe (hoje essa foi uma pecha da equipa) e no capítulo da finalização onde, em algumas ocasiões, temos denotado uma certa displicência que em confrontos mais exigentes nos podem sair bem caros.

sábado, setembro 12, 2009

O futsal do Benfica entra com o pé direito no campeonato

Ganhar a um dos principais candidatos é sempre importante e moralizador. O resultado peca por escasso, pois não fora os 5x4 e a vitória teria sido mais ampla. Para quando acabar com uma lei estúpida que só favorece aqueles que pouco jogam?

sexta-feira, setembro 11, 2009

Quem vive do passado são os museus

Aqui no tasco, e não só, verifica-se uma acesa discussão a propósito do estudo publicado pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) que coloca o Benfica na 9ª posição entre os clubes mais representativos do século passado. Confesso que este e outros estudos que habitualmente se fazem e que pretendem categorizar os clubes quanto à sua grandeza, a mim pouco me dizem. Ainda por cima este estudo refere-se ao século passado e o passado em matéria futebolística é coisa que me passa ao lado. Um clube que vive do passado e descura o presente e o futuro será sempre um clube adiado. Aquilo que me interessa são as vitórias do presente e aquelas que poderemos alcançar no futuro, até porque, nos últimos anos, nós benfiquistas, não temos motivos para estarmos orgulhosos do nosso clube.

quinta-feira, setembro 10, 2009

Depois de Patric chegou agora a vez de Shaffer

JJ prepara-se para colocar César Peixoto a lateral esquerdo em detrimento de Shaffer, o que representa uma prova de desconfiança nas capacidades do argentino. De nada valeu andarmos toda uma época à procura de laterais competentes para na hora da decisão contratarmos jogadores que não conseguem pegar de estaca na equipa. Será assim tão difícil encontrar um lateral de qualidade num universo de dezenas de milhares de jogadores?

quarta-feira, setembro 09, 2009

Vitória na Hungria mantém-nos na corrida

Estamos ligados à máquina mas a luz ao fundo do túnel mantém-se a brilhar. Agora há que continuar acreditar, vencendo os jogos que nos faltam realizar e esperar que não haja um conluio nórdico quando Dinamarca e Suécia se defrontarem.

terça-feira, setembro 08, 2009

Fez apenas dois golos nos últimos 23 meses

Está assim explicada uma das razões do nosso insucesso. Mas não tem sido apenas Ronaldo a falhar. Os seus colegas também falham e alguns deles não têm concretizado oportunidades escandalosas. É por isso extremamente injusto culpar Queiroz por estes maus resultados. Até porque a selecção tem jogado bem. Tivessem eles dado sequência ao bom futebol praticado e a esta hora estaríamos no 1º lugar e com o apuramento garantido.

domingo, setembro 06, 2009

Desta vez foi a Supertaça


Em início de época é sempre bom começar a ganhar. O futsal do Benfica soma e segue.

Venham mais 8

"O país discutiu por estes dias se devia aceitar brasileiros na Selecção Nacional. Depois do jogo de ontem,a discussão é outra: devemos aceitar portugueses? Duvidoso. Primeiro, porque os nossos meninos, a começar pelo ‘génio’ Ronaldo, manifestamente não dão para muito.
E, segundo, porque no jogo contra a Dinamarca, só os brasileiros mostraram genuína vontade de vencer. O que não espanta: em 18 Campeonatos do Mundo, a espécie venceu cinco. E, ao contrário das nossas quatro participações, o Brasil não falhou uma. É por isso que um país com ambição e brio não hesitava: depois de Pepe, Decoe Liedson, era só mandar vir mais 8 brasileiros fresquinhos.E os nossos rapazes? Os nossos, estou certo, teriam sempre uma carreira segura nas revistas de sociedade ou nas passarelas de moda, onde em matéria de roupa e penteados provavelmente não têm rivais".

João Pereira Coutinho
Correio da Manhã

sábado, setembro 05, 2009

Quando se é "pé frio" não há nada a fazer

Por muitos anos que ainda venha a ter como treinador, Queiroz nunca terá sucesso pela simples razão de que é alguém com quem a sorte não quer nada. Olhando para os jogos realizados pela nossa selecção é absolutamente inacreditável a quantidade de golos falhados pelos nossos jogadores, alguns deles verdadeiramente patéticos, e cuja culpa não pode ser atribuída ao treinador. Isto não é incapacidade, é antes uma malapata que persegue Queiroz e de que ele não consegue fugir. Nem agora nem nunca.

Uma óptima notícia

A recuperação plena de Maxi Pereira é motivo de satisfação para todos os benfiquistas. Um jogador com a sua qualidade e raça faz falta à equipa, e todos já percebemos que quem tem ocupado o seu lugar tem ficado aquém do rendimento do uruguaio, o que até é natural dado tratar-se de uma adaptação. Só espero que este não seja um regresso prematuro e que o jogador esteja nas melhores condições. Porque se estiver, a qualidade de jogo da equipa vai melhorar com certeza.

sexta-feira, setembro 04, 2009

Portugal entra a ganhar nos sub-21

Frente a um dos adversários mais fracos do grupo, a selecção de sub-21 iniciou a campanha da melhor forma com uma vitória concludente. Três benfiquistas fizeram parte do onze, Rúben Lima, Miguel Victor e Fábio Coentrão. O primeiro revelou aquilo que já havíamos observado no jogo com o V. Setúbal: grandes fragilidades que não lhe devem permitir que algum dia venha a integrar o plantel do Benfica. Já Miguel Victor e Fábio Coentrão exibiram-se a boa altura, embora o vila-condense tenha, por vezes, abusado do individualismo o que prejudicou a sua prestação. Os próximos desafios com adversários da nossa igualha poderão aferir do real valor desta selecção. Grécia, e sobretudo a Inglaterra, são selecções com pergaminhos neste escalão, ficando por saber se a nossa selecção terá capacidade para os ultrapassar.

quinta-feira, setembro 03, 2009

É isto que um benfiquista gosta: ver o seu clube ganhar

E lá ganhámos mais um troféu. Bem sei que o adversário jogou com a sua equipa de sub-21 mas isso não nos retira mérito, pois também nós jogámos bastante desfalcados. Para a história fica uma vitória frente ao Celtic e mais uma taça para colocar nas vitrines do nosso museu.
Para mim, o aliciante deste jogo era ver em acção o Júlio César. Acontece que o brasileiro raramente foi posto à prova e assim a sua avaliação fica para uma próxima oportunidade, de preferência num jogo a doer que é o que mais convém. Da miudagem, gostei sobretudo do Rúben Pinto que se exibiu a grande altura, tendo inclusive sido premiado com a obtenção de um golo que o puto aproveitou para festejar fervorosamente. Dos habituais titulares, tivemos um Di Maria que nos regalou com vários apontamentos de classe do seu repertório. Keirrison já a mostrar serviço e um David Luiz imperial que veio pôr ordem na defesa, numa altura em que o Celtic parecia querer tomar conta do jogo. Pena foram as lesões de Luís Filipe (não é que ele nos faça falta, mas não gosto de ver os nossos jogadores lesionados) e de Rúben Amorim, embora este último me pareça que tenha sido apenas um ligeiro traumatismo. A ver vamos.
Agora há que aguardar pelo próximo jogo, a realizar só no dia 13, o que convenhamos é uma espera demasiado prolongada para quem gosta de ver o seu clube jogar todas as semanas.

quarta-feira, setembro 02, 2009

Celtic com transmissão na Benfica TV

Deseja-se que no jogo de hoje não haja lesões e que Júlio César mostre credenciais. De resto, se vencermos tanto melhor, muito embora a equipa esteja enfranquecida por força dos compromissos das selecções.

terça-feira, setembro 01, 2009

Um problema para resolver

De todos os jogadores do Benfica que participaram no espectáculo de gala de ontem à noite, houve um que destoou. Não que tivesse feito uma exibição comprometedora, longe disso, mas ainda assim esteve uns furos abaixo dos colegas. Refiro-me em concreto a Shaffer que continua a denotar alguma falta de confiança a que não será alheia a participação intermitente que tem tido nesta fase inicial da época. Umas vezes joga, outras vezes nem isso, sendo que nas outras ocasiões é habitualmente substituído. Isto é um sinal claro de que JJ não sente ainda segurança para apostar declaradamente no argentino, o que obviamente lhe retira confiança e o faz jogar sobre brasas. Esperemos que esta fase de adaptação seja ultrapassada o mais breve possível, pois a equipa não se pode dar ao luxo de não ter laterais em pleno rendimento. O meu receio é que Shaffer não singre e se isso acontecer é evidente que vamos passar um mau bocado, porque as opções que existem no plantel não se de molde a deixar-nos descansados. David Luiz não é solução e, aparentemente, César Peixoto também não, uma vez que lhe falta velocidade para ser uma oposição eficaz aos adversários rápidos que normalmente ocupam essa posição no terreno.