quinta-feira, outubro 30, 2008

Um busílis não resolvido

A cidade de Afonso Henriques é a próxima paragem do Benfica. Este ano não temos sido felizes nos jogos fora de casa onde até agora apenas averbámos uma vitória, o que é manifestamente pouco face àquilo que seria exigível. Uma equipa que deixa os adversários jogar à vontade, que não tem um jogador que organize, que paute o ritmo e pense o jogo, que saiba soltar a bola no momento certo e que através da sua acção saiba tranquilizar os seus colegas quando é necessário, é uma equipa que cria dificuldades a si própria e lhe retira possibilidades de alcançar a vitória em cada jogo. Esse jogador que seria fundamental na estratégia da equipa tarda em aparecer. Podia ser Aimar, mas este já deu mostras de não se poder contar com ele. Ou porque está constantemente lesionado, ou porque lhe falta músculo para poder ocupar aquela posição no terreno. Os outros que por lá têm passado continuam a revelar-se pouco eficazes na função, razão pela qual a qualidade do futebol praticado seja tão fraca. Sinceramente não vejo como Quique possa resolver este problema com os jogadores que tem no plantel. O mercado só abre em Janeiro e, nessa altura, não me parece que o Benfica possa suprir esta lacuna, pois os bons jogadores estão presos aos seus clubes e, além disso, nós não temos capacidade financeira para os contratar.

2 comentários:

utopia disse...

Caro Karadas,

Esta é a nossa realidade... Aimar sinceramente não acredito... não tem estofo para a posição... ele renderia mais sobre a esquerda, mas com o emergir de Reyes, Aimar fica com espaço reduzidissimo. No meu entender Nuno Gomes faz muito melhor a posição de apoio ao ponta de lança, até mesmo Suazo poderá ser melhor apoio a por exemplo Cardozo (que já leva 4 golos sem jogar a titular. No entanto no meu entander Suazo deveria ser colocado sobre a direita quando a equipa quiser ser mais ofensiva.

Saudações cordiais.

Anónimo disse...

Grande pontaria a do nosso Benfica! O ano passado tínhamos um Maestro sem orquestra, este ano temos orquestra mas já não temos maestro! E esta, hem?
Abraço,
Zé Amaral