sábado, julho 05, 2008

A entrevista do Presidente do Conselho de Justiça à RTP

Estive a ouvir atentamente a entrevista do Presidente do Conselho de Justiça na RTP. O homem revelou-se um "quero, posso e mando", como se os restantes conselheiros não existissem e só ele pudesse tomar decisões. Decidiu-se pela exclusão de João Abreu, dando provimento a um pedido de escusa de Pinto da Costa e do Boavista, mas procurando explicar um mesmo pedido apresentado pelo Paços de Ferreira relativamente à sua pessoa, aí meteu os pés pelas mãos arranjando as mais atabalhoadas justificações. Teve ainda a distinta lata de apresentar uma acta, tentando provar que a reunião estava encerrada, esquecendo-se de que a mesma necessitaria da ratificação dos conselheiros para ser aprovada. Enfim, este indivíduo, que se intitula juiz, demonstrou cabalmente que não se pode confiar na sua imparcialidade. O pior é que o futebol português está infestada com gente desta índole.

1 comentário:

Calvinehobbes disse...

Apito Final: João Abreu acusa presidente do CJ de coação para "obter tese favorável ao FC Porto e Boavista"
05 de Julho de 2008, 20:32

Lisboa, 05 Jul (Lusa) - O conselheiro João Abreu acusou hoje o presidente do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), António Gonçalves Pereira, de coagir os membros do órgão para "obter uma tese favorável ao FC Porto e Boavista".

Em declarações à Agência Lusa, João Abreu sustentou que Gonçalves Pereira "teve uma actuação insistente e prepotente, tanto para os conselheiros como para os funcionários da FPF", "desvirtuou o espírito colegial" do CJ e "denegou os princípios da ética".

"Gonçalves Pereira tentou pressionar os conselheiros no sentido de obter uma tese de vencimento favorável ao FC Porto e ao Boavista", denunciou João Abreu, conselheiro que o presidente do CJ tentou impedir de se pronunciar na reunião de sexta-feira sobre os recursos apresentados pelo presidente do FC Porto, Pinto da Costa, no âmbito do processo Apito Final.

João Abreu recordou que as pressões começaram a 16 de Junho, em reunião destinada a discutir a admissão das escutas telefónicas realizadas no âmbito do denominado "caso da fruta", em que Pinto da Costa é acusado de oferecer o serviço de prostitutas à equipa de arbitragem chefiada por Bruno Paixão, nomeada para o FC Porto-Estrela da Amadora, da época 2003/04.

JYP.

Lusa/fim